Durante os dias 8 e 10 de agosto, o Departamento Regional da Cidasc de Lages sediou a reunião das diretorias, gestores, responsáveis estaduais de programas e coordenadores das 19 regionais que compõem a Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina. O encontro proporcionou que os profissionais abordassem diretrizes para manutenção do status sanitário e reconhecimento internacional do Estado no âmbito da Defesa Agropecuária. Segundo o médico veterinário Bernard Borchardt, responsável pela Defesa Sanitária Animal da Regional de Lages, o intercambio de ideias é de “suma importância para a continuidade da Excelência Agropecuária Catarinense”.
Estiveram presentes na reunião: a Diretora de Defesa Agropecuária da Cidasc, Priscila Belleza Maciel; a Diretora Comercial, Priscila Paganini Costa Ferrari; o gestor do Departamento Estadual de Defesa Sanitária Animal, Marcos Vinícius de Oliveira Neves; os responsáveis pelo Programa Nacional de Prevenção da Febre Aftosa, Flavio Pereira Veloso e Cláudia Scotti Ducioni Matos; a responsável pelo Programa Nacional de Controle de Brucelose e Tuberculose, Karina Diniz Baumgarten; o responsável pelo Programa Nacional de Controle de Raiva em Herbívoros, Fábio de Carvalho Ferreira; os responsáveis pelo Controle Estratégico de Trânsito em Santa Catarina, Rosemberg Tartari e Renata G. M. Metidsch.
Além de assuntos referentes a manutenção do status sanitário do setor agropecuário, a reunião promoveu discussões a fim de padronizar as atividades executadas pelos Programas de Defesa Sanitária Animal, além de atualizar os profissionais que atuam na área. Também foi dado início ao Segundo Ciclo de Vigilância Ativa para Febre Aftosa em Santa Catarina, ação que no estado é realizada pela Cidasc.
Santa catarina ocupa lugar de destaque no agronegócio brasileiro, assim, há a permanente necessidade de monitorar e prevenir a ocorrência de doenças no estado, bem como garantir a manutenção do atual status sanitário. “A Cidasc não tem medido esforços para manter seu quadro técnico atualizado, investindo em treinamentos e capacitação, visando manter, assim, a saúde do plantel do estado”, destacou a Diretora de Defesa Agropécuária da Cidasc, Priscila Belleza Maciel.
Febre Aftosa
A febre aftosa é uma doença causada por um vírus, que ataca principalmente os bovinos. Pode aparecer também em suínos e, de forma menos grave em ovinos e caprinos. É uma doença altamente contagiosa que pode ser transmitida através do ar; pelo contato com animais doentes; alimentos ou água contaminados; por pessoas que tiveram contato com animais doentes ou por veículos que passaram pelo local onde havia animais contaminados.
A febre aftosa causa aftas na boca, patas e no ubre dos animais. Quando as aftas se rompem aparecem úlceras que ficam em “carne viva”. As lesões na boca fazem o animal babar muito. Eles não conseguem se alimentar e acabam emagrecendo. A produção de leite cai e as feridas podem fazer os animais mancarem.
Para prevenir a entrada da doença, alguns cuidados são necessários, como evitar a entrada de veículos e pessoas estranhas na área de criação de animais e não alimentar suínos com restos de alimentos; adquirir apenas bovinos identificados, com os brincos da Cidasc.
Vale destacar que Santa Catarina possui o status de zona livre da doença sem vacinação certificada internacionalmente pela Organização Mundial de Saúde Animal – OIE, desde 2007.
Fonte: Bernard Borchardt – Departamento Regional da Cidasc de Lages.
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