A primeira edição do Encontro Brasileiro de Patologistas de Organismos Aquáticos (I ENBRAPOA) ocorreu em 1990, na cidade de São Paulo, e outras edições com expressivo sucesso científico já foram realizadas em vários locais do Brasil. Em 1998, Maringá (PR) sediou o V ENBRAPOA e o I Encontro Latino-Americano de Patologistas de Organismos Aquáticos (ELAPOA). Em 2000, Florianópolis sediou o VI ENBRAPOA e o II ELAPOA. Foz do Iguaçu (PR) foi sede do VII ENBRAPOA e do III ELAPOA. Laguna (SC) sediou em 2004 o VIII ENBRAPOA, ocasião na qual, o ELAPOA foi extinto. Os eventos seguintes ocorreram a cada dois anos, sendo que a capital alagoana, Maceió, sediou o IX ENBRAPOA (2006), Búzios, RJ o X ENBRAPOA (2008) e Campinas, SP o XI ENBRAPOA (2010). A cidade de Bonito (MS) realizou o XII ENBRAPOA e o último evento, ocorreu em 2014, na capital sergipana, Aracaju.
Em 2016, Florianópolis será novamente a sede do Encontro, agora em sua 14ª edição (XIV ENBRAPOA). No evento serão abordados diversos temas envolvendo aspectos das enfermidades que acometem os animais aquáticos. O uso e a implementação de medidas profiláticas e terapêuticas nos cultivos serão abordados, bem como as formas de transmissão e disseminação de enfermidades e os aspectos moleculares e histopatológicos dos agentes etiológicos. Será ainda discutido o ensino da Patologia de Organismos Aquáticos nos cursos do Brasil, possibilitando assim o intercâmbio de ideias e conhecimento entre os cursos de graduação e pós-graduação no país.
Entre os assuntos específicos que serão debatidos no XIV ENBRAPOA, destacam-se:
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Avanços biotecnológicos na sanidade de organismos aquáticos;
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Biotecnologia aplicada aos organismos aquáticos;
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Práticas mitigadoras de estresse na produção de organismos aquáticos;
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Sanidade na carcinicultura;
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Notificação obrigatória de patógenos;
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Transgenia em peixes;
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Principais patologias de peixes, moluscos, rãs e crustáceos, incluindo as de origem genética;
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Imunologia e/ou Patologia de Crustáceos, Moluscos, Peixes e Rãs;
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Parasitoses em organismos aquáticos;
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As zoonoses, seus problemas, e medidas profiláticas;
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O uso das águas da União para o cultivo em tanques-rede e a disseminação de doenças de peixes;
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A qualidade da água do afluente e do efluente na aquicultura;
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Legislação referente ao controle sanitário dos organismos aquáticos – importância do certificado sanitário como medida profilática fundamental para o controle das várias patologias dos organismos aquáticos;
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Programas de cooperação nacional em relação à sanidade aquícola que visa estabelecer estratégias para o controle de doenças de animais aquáticos;
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Avanços nas terapias no combate às doenças em organismos aquáticos marinhos e de água doce;
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Controle de qualidade na produção dos animais aquáticos.
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