A Sirex noctilio, conhecida popularmente como Vespa da Madeira, é uma praga quarentenária presente no país, que atinge exclusivamente as plantações de Pinus spp com idade entre 7 e 20 anos, seus danos são severos, causam o apodrecimento da árvore, inutilizando-as para aproveitamento comercial. As medidas preventivas para o controle da Vespa são o manejo adequado da floresta, principalmente a realização de desbastes; a eliminação de possíveis focos; secagem da madeira após o corte; e fiscalização do transporte.
Identificado os sintomas nas plantações, o reflorestador deverá comunicar a Cidasc ou a Epagri mais próximas; dessa forma, serão implementadas as medidas preventivas de prevenção e controle para contenção da praga.
A atividade florestal em Santa Catarina é responsável por grande parte do abastecimento de madeira aos centros de maior consumo do país, são 420.000 hectares, e as regiões mais afetadas pela praga são os estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, uma pequena parte de São Paulo e Minas Gerais.
A Vespa da Madeira é atraída por árvores estressadas, ou seja, aquelas que apresentam menor diâmetro e encontram-se suprimidas por outras de maior tamanho.
Sintomas do Ataque da Praga
As árvores atacadas pela Vespa da Madeira apresentam os seguintes sintomas: respingos de resina que surgem das perfurações feitas pelas fêmeas para depositar seus ovos, onde podem-se observar em alguns casos o escorrimento de resina; amarelecimento da copa da árvore após o ataque da praga, variando desde um tom amarelado, em um estágio inicial, passando pelo marrom avermelhado e seca, até a queda das acículas; aparecimento de orifícios de emergência facilmente visíveis na casca por onde os adultos emergem; visualização de manchas azuladas causadas por um fungo secundário do gênero Botryodiplodia em forma radial na madeira atacada; e galerias no interior da madeira.
É importante se precaver para que a plantação não seja dominada pela Vespa da Madeira, algumas formas de prevenção são: desbastar os cultivos de Pinus nas épocas adequadas para evitar a ocorrência de plantas estressadas; remover das plantações as árvores mortas, dominadas, bifurcadas, doentes e danificadas, bem como restos de poda e desbaste com diâmetro maior que 5 cm; intensificar o manejo em cultivos de baixa qualidade, onde haja solos rasos e pedregosos; não efetuar poda e desbaste dois meses antes e durante o período de revoada da Vespa (segunda quinzena de outubro à primeira quinzena de janeiro); evitar o plantio em áreas declivosas, onde seja difícil realizar tratos silviculturais; tomar medidas de prevenção e controle de incêndios florestais; treinar empregados rurais, de serrarias e de transporte de madeira na identificação da praga; manter e intensificar a vigilância de rotina.
Informações base: Associação Catarinense de Empresas Florestais.
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