Nesta quarta-feira, 4, o produtor rural Claudinei Vardenski abriu as portas de sua propriedade em Canoinhas para demonstrar os resultados do Programa Milho, Feijão e Pastagem Após a Colheita do Tabaco, desenvolvido pelo Sindicato Interestadual da Indústria do Tabaco (SindiTabaco) em parceria com a Secretaria de Estado da Agricultura e da Pesca.
O Programa vem sendo desenvolvido desde 1985 em Santa Catarina e incentiva a diversificação das culturas após a colheita do tabaco e este ano apóia ainda o cultivo de pastagens para a produção leiteira. Para marcar o início da colheita, produtores beneficiados pelo Programa em Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul recebem convidados para apresentarem os resultados obtidos, avaliam a safrinha atual e a realizam colheitas demonstrativas.
Segundo o presidente SindiTabaco, Iro Schünke, o aproveitamento racional da propriedade é uma alternativa sustentável que deve ser incentivada. “Além de colher mais alimentos para a família e economizar na alimentação dos animais, pode haver geração de renda extra com a venda do excedente da produção”, acrescenta. Schünke diz ainda que a indústria entende que o produtor deve ter outras opções de renda.
Para o secretário adjunto de Estado da Agricultura e da Pesca, Airton Spies, o Programa contribui para aumentar a atratividade no meio rural. “Os jovens devem ficar no campo por opção. Se o campo oferecer meios atrativos como estradas, energia de qualidade, internet, alternativas de renda, entre outros diversos benefícios, fica mais fácil de garantirmos a continuidade da agricultura com qualidade”.
O objetivo do Programa Milho, Feijão e Pastagem Após a Colheita do Tabaco é divulgar as vantagens do plantio da safrinha e incentivar a prática de diversificação da propriedade. O cultivo nas áreas onde foi colhido o tabaco reduz os custos de produção dos grãos, pois ocorre o aproveitamento residual da adubação. Consequentemente, pode haver redução de custo na produção de proteína (carne, leite e ovos), com a utilização do milho da safrinha no trato animal. Outras vantagens são a proteção do solo da erosão e o estancamento da proliferação de pragas e ervas daninhas. A Secretaria da Agricultura oferece a orientação técnica aos produtores, através da Epagri, e fornece as sementes de milho, por meio do Programa Terra-Boa.
A Região Sul é responsável por 98% da produção brasileira de tabaco, sendo Santa Catarina o segundo maior produtor do país. Nos três estados do Sul, a produção de fumo é realizada em regime de integração com a indústria e, assim, o plantio se dá de acordo com as necessidades internas e de exportação. Segundo dados do Centro de Socioeconomia e Planejamento Agrícola (Epagri/Cepa), em Santa Catarina são 47 mil fumicultores, com 120 mil hectares plantados, responsáveis pela produção de 258,2 mil toneladas em 2014. As exportações chegaram a 75 mil toneladas, um rendimento de US$ 386 milhões.
Estiveram presentes do evento em Canoinhas o secretário adjunto da Secretaria de Estado da Agricultura e Pesca, Airton Spies; secretário executivo regional de Canoinhas, Ricardo Pereira Martin; prefeito de Canoinhas, Beto Faria; deputado estadual Antônio Aguiar, além de representantes de sindicatos e autoridades locais.
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