Foto: Epagri

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Desde a última terça-feira, 3, a Engenheira Agrônoma do Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Espírito Santo – Idaf, Karine Gonçalves, está em Florianópolis e Corupá, em Santa Catarina, para conhecer o trabalho de mitigação de risco da Sigatoka Negra (doença da bananeira) desenvolvido sob a coordenação da Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina – Cidasc.

Foto: Assessoria de Comunicação/Idaf to:

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A visita acontece até o dia de hoje e conta, também, com a presença da Coordenadora de Fruticultura do Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural – Incaper, Adelaide Costa, e do presidente da Cooperativa dos Agricultores Familiares Sul Litorânea do Estado – Cafsul, Gustavo Dadalto.

O Gestor Estadual do Departamento de Defesa Sanitária Vegetal, Aarão Luiz Schmitz Junior, destaca que o Sistema de Mitigação de Risco – SMR de Santa Catarina é reconhecido como o melhor do país. Além dessa questão, o fato de Santa Catarina possuir características como pequenos produtores e relevos semelhantes aos do Espírito Santo, permitiu a escolha para que visitassem o estado catarinense.

“O Idaf realizou esta visita técnica a Santa Catarina para conhecer a implantação do SMR, a Associação dos Bananicultores e hoje vieram à Cidasc para conhecer o Sistema Informatizado da Certificação Fitossanitária. Os colegas saíram bastante animados e a Cidasc deve ir futuramente ao Espírito Santo para falar com os produtores”, comentou o Gestor.

Foto: Assessoria de Comunicação/Idaf

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Com a confirmação da ocorrência da Sigatoka Negra no Norte do Espírito Santo, o Idaf tem trabalhado em parceria com os órgãos envolvidos e o setor produtivo para implementar o SMR. “Com a adesão ao SMR, mesmo após a revogação de condição de área livre do Estado, a produção capixaba poderá ser exportada para qualquer local, já que as medidas de cont

role estão sendo adotadas. Viemos conhecer como o SMR foi implementado em Santa Catarina e também saber como funcionam as cooperativas. Na região de Corupá há muitas propriedades produtoras pequenas, que se assemelha à realidade do Espírito Santo, por isso, vamos avaliar o que pode ser aproveitado de experiência local para aplicar na produção capixaba”, explicou a chefe da Seção de Defesa Vegetal do Idaf, Karine da Costa Moura Gonçalves.

Saiba mais

A ocorrência de Sigatoka Negra foi registrada em propriedades de São Mateus, Pinheiros e Linhares. Com isso, o Ministério da Agricultura já sinalizou que deverá revogar a Instrução Normativa (IN nº 64, de 21 de novembro de 2006), que reconhece o Espírito Santo como área livre para a doença.

A Sigatoka Negra é a mais grave doença da bananeira. É provocada por fungo e disseminada, principalmente, pelo vento e por embalagens. Justamente por isso, para o transporte da banana é obrigatório o uso de caixas de madeira de primeiro uso (com nota fiscal) ou plásticas higienizáveis (com declaração de higienização), uma vez que o fungo pode ser veiculado por meio desses objetos.

Fonte: Instituto de defesa Agropecuária e Florestal do Espírito Santo – Idaf

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