A entrega do primeiro Certificado de Propriedade Livre de Brucelose e Tuberculose no município de São João do Oeste aconteceu na tarde de sexta-feira, 01, no Auditório da Cooperativa Mista da Agricultura Familiar (COOPAFASJO). A propriedade da família de Vunibaldo e Nestor Welchen foi a que conquistou a certificação.
O evento contou com a participação de agricultores; lideranças municipais, como o Prefeito Sérgio Theisen; Diretoria da Cooperativa; e representantes de vários órgãos do Governo do Estado de Santa Catarina. O Gestor do Departamento Regional de São Miguel do Oeste, Cláudio Trombetta, estava presente na cerimônia representando a CIDASC.
Participaram também do evento o Secretário da Agência de Desenvolvimento Regional de Itapiranga, Miguel Schneider, e o Gerente de Agricultura, Zaclir Stolarski.
Na ocasião, o administrador da COOPAFASJO, Rogério Rech, enfatizou a importância do programa viabilizado pelas parcerias com o SC Rural, a Secretaria de Estado da Agricultura, a EPAGRI e a CIDASC. Salientou também que este é um momento histórico para o agronegócio local e regional.
Rogério explicou que a certificação terá reflexo positivo em vários segmentos, sendo motivo de comemoração. Além disso a certificação é importante para a saúde e qualidade de vida do produtor, auxilia nas vendas de animais e produtos derivados deles e permite que o mercado de laticínios se torne mais competitivo.
“O procedimento para a conquista do Certificado de Propriedade Livre de Brucelose e Tuberculose é demorado, mas em breve todos os associados serão certificados”, ressaltou Rech.
Certificação
A certificação é uma forma de garantir a qualidade do produto pecuário e atestar a credibilidade dos estabelecimentos que lidam com esses produtos, instrumento que confere valor à produção de qualidade. Além disso, a certificação fornece garantias de que o produto comercializado passa por um controle rigoroso de doenças e que, portanto, apresenta baixo risco sanitário.
Os procedimentos de certificação de propriedades livres de brucelose e de tuberculose obedecem aos princípios técnicos estabelecidos pela Organização Mundial da Saúde Animal (OIE), e, portanto, acreditados e aceitos internacionalmente.
O saneamento dos estabelecimentos que aderirem à Certificação de Propriedade Livre será feito testando todos os animais e sacrificando os reagentes positivos. Os testes serão realizados em todo o rebanho até se obter três resultados sem animais reagentes positivos, no período mínimo de nove meses.
Terminado o período de testes a propriedade recebe o certificado de livre de brucelose e tuberculose, sendo condicionada a manutenção ao cumprimento de todas as regras e normas sanitárias estabelecidas. Os testes, realizados por médico veterinário habilitado, devem ser repetidos anualmente em todos os animais.
Fonte: SC Rural e MAPA.