Foto: Departamento Regional de São Miguel do Oeste

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Na última quarta-feira, (02), foi realizada uma palestra a pedido do Nestor Beckenkamp presidente do Núcleo de Produtores de Suínos do município de Tunápolis, para tratar sobre a importância no controle das propriedades suínas.

A palestra foi ministrada pelo médico veterinário Diogo Luiz Gadotti, e acompanhado pelo responsável pela Área de Pecuária, João Cesar Melatti Schuerne. Inicialmente foram feitas a abertura e os agradecimentos ao núcleo e ao Presidente pelo convite, a Cidasc colocou – se à disposição de todos para solucionar eventuais problemas ou irregularidades que possam surgir nas propriedades dos suinocultores. O objetivo principal da palestra foi aproximar a empresa dos produtores rurais e estreitar esta parceria de cooperação mútua, quebrar possíveis resistências por parte do público e facilitar o trabalho de todos com fins consolidar o agronegócio catarinense, em principal, setor da economia que é a suinocultura.

Diogo apontou as atribuições da Cidasc, a importância de realizar constantemente a fiscalização das propriedades de suínos, o controle da sanidade suídea, a legislação mínima referente a atividade, as doenças de notificação obrigatória e a necessidade da atualização mensal das informações.

Todos os documentos acerca das fiscalizações devem estar arquivados na propriedade e sugere-se que estejam organizados em protocolos para facilitar as faturas conferências em supervicões a serem realizadas por órgãos como a CIDASC, o MAPA ou, ainda por auditorias externas.

O controle da sanidade suídea é uma atividade de destaque que contribui está constantemente para manter o status sanitário conquistado por Santa Catarina. Garante ainda a qualidade na comercialização para as diversas partes do mundo que buscam um produto com excelência sanitária.

Santa Catarina é o maior produtor e exportador nacional de carne suína. São 10 mil criadores integrados às agroindústrias e independentes, que produziram em 2015 cerca de 2,1 milhões de toneladas de carne suína. Com um rebanho efetivo estimado em 6,1 milhões de cabeças, Santa Catarina é responsável por aproximadamente 35% das exportações brasileiras. Estimativas do Centro de Socioeconomia e Planejamento Agrícola (Cepa/Epagri) mostram que, no último ano, o Estado exportou 136,3 mil toneladas de carne suína, um rendimento de US$ 412 milhões. Os principais destinos do produto catarinense foram Rússia, Hong Kong, Angola, Cingapura, Chile, Japão, Uruguai e Argentina.

Fonte: Departamento Regional de São Miguel do Oeste