(Foto: Ernesto de Souza/Ed. Globo)

(Foto: Ernesto de Souza/Ed. Globo)

A Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) vai ampliar o número de Estados brasileiros certificados como área livre da peste suína clássica. Treze Estados e o Distrito Federal serão referendados.

O Ministério da Agricultura deve confirmar ainda nesta quinta-feira (18/2) que a OIE aceitou o pedido para referendar o status de zona livre da doença para o Distrito Federal, Acre, Bahia, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, Rondônia, São Paulo, Sergipe e Tocantins.

Também estão nessa lista os municípios de Guajará, Boca do Acre, sul do município de Canutama e sudoeste do município de Lábrea, todos eles no Amazonas.

Dois meses

O Ministério da Agricultura confirmou no início da noite desta quinta-feira (18/2) que a Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) aceitou o pedido para referendar o status de zona livre de peste suína clássica para o Distrito Federal, Acre, Bahia, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, Rondônia, São Paulo, Sergipe e Tocantins e alguns municípios do Amazonas – Guajará, Boca do Acre, sul do município de Canutama e sudoeste do município de Lábrea.

Atualmente, apenas dois Estados têm o certificado de zona livre da peste suína clássica: Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Com o referendo da OIE, os 180 países-membros da organização terão 60 dias para se manifestar tecnicamente sobre o assunto.

“Caso haja algum questionamento, o ministério vai manter uma equipe de prontidão para esclarecimentos”, disse em nota o chefe do Departamento de Saúde Animal, Guilherme Marques.

Superada essa etapa, o pedido vai para a assembleia da OIE para votação final (22 a 27 de maio, em Paris) e posterior entrega do certificado ao Brasil. A doença, causada por um vírus, é altamente contagiosa e tem notificação compulsória para a OIE.

Provoca febre alta, manchas avermelhadas pelo corpo, paralisia nas patas traseiras, dificuldades respiratórias e pode levar à morte do animal. Os últimos casos foram registrados no Brasil em agosto de 2009, no Amapá, Pará e Rio Grande do Norte.

Fonte: Revista Globo Rural.