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O Brasil exportou em 2015 um total de 555,1 mil toneladas de carne suína, um aumento de 9,7% em relação a 2014, informa a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). O volume inclui todos os produtos, in natura e processados. Somente em dezembro foram 46,3 mil toneladas, 17,6% a mais que no mesmo mês do ano anterior.

Apesar disso, o preço mais baixo do produto no mercado internacional fez a receita recuar 20,4% na comparação com 2014, atingindo US$ 1,279 bilhão.

Só em dezembro, o desempenho foi 23,6% inferior ao do mesmo mês do ano anterior, com receita de US$ 81,9 milhões. Graças ao câmbio, o desempenho em reais foi positivo. A receita foi de R$ 4,3 bilhões no ano, 14,3% acima de 2014. E em dezembro atingiu R$ 317,1 milhões (+ 12,1% ante dezembro do ano anterior).

“Os volumes embarcados em dezembro superaram nossos indicativos iniciais para o mês e aponta para um ano novo com fluxos positivos, visto que temos, agora, novas plantas habilitadas para a China e a expectativa de viabilização dos embarques para a Coreia do Sul, somadas aos fortes negócios que já mantemos com o Leste Europeu e mercados da Ásia, da América do Sul e da África”, disse em nota o presidente-executivo da ABPA, Francisco Turra.

Destino de 45% das exportações brasileiras de carne suína em 2015 – o porcentual não considera as vendas de embutidos –, a Rússia importou 243,6 mil toneladas no ano, 31% mais que no ano anterior. A receita obtida foi de US$ 649,7 milhões (-20%).

Para Hong Kong, que recebeu 23% do total exportado, foram embarcadas no ano passado 123,7 mil toneladas (excluindo-se os embutidos), 12% acima do período anterior. A receita com essas vendas somou US$ 238,2 milhões (- 14,6%).

De acordo com a ABPA, entre os países que apresentaram maior incremento de compras está a Venezuela, destino de 9,9 mil toneladas de carne suína do Brasil, volume 143% superior ao de 2014.

“Outro destaque foi a China, que habilitou recentemente mais duas plantas frigoríficas brasileiras. Para lá foram embarcadas 5,2 mil toneladas no ano passado, 520% a mais que no ano anterior”, disse no comunicado o vice-presidente de suínos da ABPA, Rui Eduardo Saldanha Vargas.

Fonte: Canal Rural.