Foto: Zuleide Orbem

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Os fruticultores catarinenses estão preocupados com a possível importação de maçãs e peras da China. Nesta terça-feira (8), a Secretaria de Estado da Agricultura e da Pesca acompanha audiência de representantes do setor produtivo catarinense com a ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Kátia Abreu, em Brasília. Durante a reunião serão discutidos os impactos e riscos fitossanitários caso seja permitida a entrada de maçãs e peras da China no Brasil.

O secretário adjunto da Agricultura, Airton Spies, estará em Brasília acompanhando os representantes do setor produtivo. Segundo o diretor executivo da Associação Brasileira de Produtores de Maçã (ABPM), Moisés Lopes de Albuquerque, o que mais aflige os produtores é a questão fitossanitária, principalmente para evitar a reintrodução da Cydia pomonella, também conhecida como traça da maçã, nos pomares do país. Há mais de um ano, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) declarou que o Brasil está livre da praga, um feito inédito no mundo. E, para manter esse status e garantir a segurança dos pomares, os produtores pedem que o país estabeleça requisitos fitossanitários rígidos para importação de frutas hospedeiras da traça da maçã.

A importação de frutas da China pode representar ainda grandes prejuízos para os fruticultores catarinenses. Atualmente, a China responde por quase metade da produção mundial de maçã e por 70% da produção mundial de pera. A produção chinesa é 31 vezes maior do que a brasileira. Devido à grande quantidade produzida e aos subsídios do Governo chinês, a maçã chinesa chegaria ao mercado brasileiro com um preço menor do que o custo de produção em Santa Catarina.
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Ana Ceron

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