Foto: Administração Regional de Criciúma

Foto: Administração Regional de Criciúma

No dia 20 de novembro de 2015, a profissional do escritório local da CIDASC, Técnica Agrícola, Valdirene Borges Emerim De Noni, ministrou duas palestras de Educação Sanitária para alunos e professores da Escola Imaculada Conceição, na comunidade de Serra da Pedra. Os eventos foram organizados pela Diretora Neuza Marlene Pezente Gregorini e a Professora Silvia Possamai Della de Oliveira.

O enfoque na Defesa Sanitária Vegetal, com abordagem no uso e cuidados com os Agrotóxicos, relação com o meio ambiente, com a Saúde das plantas, animais e humanos, se une aos interesses das escolas localizadas no meio rural.

Foram explanados conceitos de Agrotóxicos, seus grupos, classificação toxicológica, uso correto de E.P.I. (Equipamentos de Proteção Individual) para preparo da calda e aplicação, responsabilidade legal para devolução de embalagens vazias e destinação adequada.

Na ocasião, também foram apresentados os dados mais recentes das análises de resíduos de agrotóxicos em amostras de alimentos dos programas da ANVISA e “Alimentos Sem Riscos”, do Ministério Público de Santa Catarina.

O tema gerou inúmeros questionamentos pelos 10 professores participantes e 108 alunos presentes, principalmente em relação aos riscos do contato com o produto, contaminações nos alimentos, riscos de contaminações ambientais – solo e água – e em relação à saúde humana e dos animais domésticos.

A regional da CIDASC de Criciúma realiza este trabalho por acreditar nas ações da educação sanitária para a conscientização e mudança de atitudes da sociedade. São atividades importantes, com a finalidade de garantir a sustentabilidade das atividades econômicas, ambientais, sociais e na produção de alimentos seguros.

A respeito desses trabalhos e dos temas propostos, a profissional palestrante também diz que: “Acreditar no trabalho de educação e conscientização das crianças em idade escolar é a melhor forma de chegar até a propriedade e conscientizar o produtor rural”.

Destaca ainda: “Quando as informações são repassadas por técnicos diretamente ao agricultor, às vezes, soam mais como cobrança. Já uma criança, ao perceber e apontar que o que se está fazendo em casa, pelos adultos, não é a maneira mais correta e chamar a atenção do familiar em relação ao fato, o sensibilizará para que mude suas atitudes e realize as práticas agrícolas de acordo com as recomendações”.

 Fonte: Valdirene Borges Emerim De Noni e Elzio Tadeu Peruchi – Administração Regional de Criciúma