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Uma missão técnica formada por representantes da Secretaria de Estado da Agricultura e da Pesca e da Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina está no México e o Canadá para conhecer a experiência dos dois países no fortalecimento de agroindústrias familiares. A intenção é buscar referências para o Programa SC Rural, que tem por meta estabelecer e fortalecer 500 agroindústrias familiares em todo o Estado.

No México, a comitiva visita o Centro de Valor Agregado, no Estado de Jalisco, que funciona com um incubatório de pequenas agroindústrias. A estrutura é uma grande central onde os agricultores familiares empreendedores podem se estabelecer temporariamente para começar e consolidar suas agroindústrias. A iniciativa mexicana também é inspirada na experiência do Canadá, que tem um “incubatório de agroindústrias” na província de Alberta.
Tanto no México quanto no Canadá a essência é a mesma, uma unidade industrial que abriga de 15 a 20 pequenas agroindústrias na mesma estrutura física, porém em espaços bem divididos. Os empreendimentos compartilham os custos comuns e de estrutura e recebem todo o apoio necessário para profissionalizar seus negócios.

Além disso, contam com o suporte de engenheiros de alimentos, advogados, economistas, contadores e outros profissionais que possam auxiliar na construção de uma agroindústria viável. Os estabelecimentos podem permanecer nos Centros por até dois anos, enquanto a sede da empresa é construída.

Segundo o secretário adjunto da Agricultura e da Pesca, Airton Spies, que acompanha a missão, a intenção é trazer esse modelo para Santa Catarina, por meio do Programa SC Rural. “A ideia é conhecer e avaliar todos os aspectos positivos e negativos, fatores de sucesso e insucesso dessa experiência para que, caso ela se mostre viável, possamos implantar também em Santa Catarina. Criando melhores condições de geração de emprego e renda, através da agregação de valor aos produtos da agricultura familiar”.

Em Santa Catarina, o projeto poderia aproveitar as estruturas já existentes dos Centros de Treinamento da Epagri, espaços onde seriam criados os centros incubatórios de agroindústrias. Spies explica que todos os setores que transformam matéria prima produzida por agricultores familiares em produtos elaborados podem se beneficiar, como, por exemplo, setor de carnes, lácteos, panificação e artesanato.

“Nós temos um leque muito grande de oportunidades variando de região para região e, por isso, podem existir vários centros incubatórios para viabilizar o maior número de agroindústrias iniciantes no Estado, sempre contando com o apoio do SC Rural”. Além de visitas os espaços de fortalecimento das agroindústrias familiares, os integrantes da missão tem reuniões com autoridades dos dois países. Além do secretário adjunto Airton Spies, também fazem parte da viagem o secretário executivo do Programa SC Rural, Julio Bodanese; o deputado federal Rogério Peninha Mendonça; os deputados estaduais Natalino Lázare, Mauro de Nadal e Dirce Heidersheidt; e o consultor Samuel Rodovalho.

Fonte: Secretaria de Estado da Agricultura e da Pesca de SC