Imagem ilustrativa

Imagem ilustrativa

As exportações brasileiras de carne bovina cresceram em abril pelo terceiro mês consecutivo, contribuindo para manter os preços elevados no mercado interno.
No total, foram embarcadas 83,4 mil toneladas do produto in natura, 1,6% a mais que em março, mas 8,9% abaixo do volume registrado em abril do ano passado, segundo dados da Secex.
No mercado doméstico, apesar das desvalorizações pontuais da carcaça casada bovina no fim de abril, o produto acumulou alta de 5,5% no mês, no atacado da Grande São Paulo, com o quilo cotado a R$ 9,56 no dia 30, segundo dados do Cepea.

Neste início de maio, os valores voltaram a subir, impulsionados principalmente pela maior demanda, dados o período de recebimento de salários e a proximidade do Dia das Mães.
Pressão de baixa no mercado do boi gordo –
Segundo levantamento da Scot Consultoria, a pressão de baixa está mais intensa em São Paulo. Nos demais estados, as ofertas de compra menores, quando ocorrem, são de R$1,00/@ abaixo da referência, mas os negócios por preços maiores seguem ocorrendo.

Em Cuiabá, por exemplo, há frigoríficos pagando R$140,00/@, à vista, R$1,50/@ acima da referência. Nas praças paulistas, há quem oferte até R$146,00/@, à vista, mas sem relato de negócios. Ao mesmo tempo, compradores encontram dificuldade para alongar suas escalas de abate pagando R$149,00/@, nas mesmas condições.
A especulação cresceu e as compras nos estados vizinhos têm aumentado. As margens dos frigoríficos voltaram aos patamares de 2014, depois de atingir um dos menores valores históricos na primeira quinzena de abril.
No mercado atacadista de carne bovina, preços estáveis. A perspectiva da semana, com o pagamento de salários e Dia das Mães, é de melhora no escoamento e, consequentemente, nos preços.

 

Fonte: AF News