EUAA abertura do mercado dos Estados Unidos para carne “in natura” do Brasil, que empresários do setor esperam que seja anunciada no encontro de Dilma com Obama em junho, abrirá outras importantes portas para o país.

Os norte-americanos são os maiores importadores mundiais do produto– em 2013, o país comprou no exterior 1,021 milhão de toneladas de carne bovina– e a entrada nesse mercado exigente permitirá também a exportação para o Canadá, o México e países da América Central que ainda não são clientes do Brasil.
“Os Estados Unidos vão nos dar um passaporte para o Nafta e quase todos os países da América Central”, diz Antônio Jorge Camardelli, presidente da Abiec (associação de indústrias exportadoras de carne).

“Muitos países da América Central se valem do padrão americano como barreira à carne que não é aceita nos Estados Unidos.” O setor estima que só o mercado americano represente para o Brasil um volume médio inicial de 40 mil toneladas ao ano.

Para empresários, já foram atendidas as exigências técnicas para a liberação. “Só faltam ajustes, como a equivalência de sistemas de inspeção e certificação sanitária. Mas a decisão, acredito, já está tomada”, afirma.

A produção interna dos EUA está pressionada pela baixa de seu rebanho.

A inserção brasileira nos EUA será por meio de matéria prima para hambúrguer. O Brasil não é competitivo na carne gourmet.  O anúncio da retomada das vendas para a China, interrompidas em 2012, também é esperada para breve, durante a visita ao Brasil do primeiro-ministro Li Keqiang, no próximo dia 19 de maio.

 

Fonte: Suinocultura Industrial