Imagem ilustrativa

Imagem ilustrativa

A alta do dólar teve um reflexo positivo no setor do boi gordo no mercado internacional. Isso porque, com o aumento do preço da arroba em Mato Grosso foi favorável nas exportações realizadas no ano passado, a valorização do dólar atribuiu uma maior competitividade à carne bovina mato-grossense.   De acordo com análise do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), essa seria a explicação para os bons resultados das exportações realizadas no ano passado, quando a valorização da arroba no Estado atingiu 21%, encerrado o ano com a cotação em US$ 49,12 a arroba. A intensa demanda e a retirada de embargos à carne brasileira permitiram o aumento dos embarques para o exterior.  


Dados do Centro de Estudo Avançados em Economia Aplicada (Cepea) mostram que a arroba do boi gordo atingiu uma média nacional de US$ 54,24, uma valorização de 13% em relação mesmo período do ano passado. O maior preço e maior valorização foram dos EUA, com US$95,60 a arroba.  
Relação de troca melhorou 41,5% em relação a fevereiro de 2014 –  


Os preços do milho caíram 1,9% em fevereiro, em relação à média de janeiro. Segundo levantamento da Scot Consultoria, na região de Campinas (SP), a saca de 60 quilos está cotada em R$26,00 (6/2). O pecuarista está pagando 13,9% menos pelo cereal, na comparação com o mesmo período do ano passado. 


Os estoques elevados, a baixa liquidez no mercado interno e o início da colheita são fatores que seguram as altas de preços, mesmo em um cenário de queda na produção na temporada e exportações aquecidas neste começo de ano. 
Considerando a praça de São Paulo, atualmente é possível comprar 5,56 sacas de milho com o valor de uma arroba de boi gordo


O poder de compra do pecuarista melhorou 1,8% em fevereiro, em relação a janeiro último. Já na comparação com fevereiro do ano passado, são 41,5%, ou 1,6 saca de milho a mais adquirida com o valor de uma arroba. 
Em curto e médio prazo, a intensificação da colheita da primeira safra no país deve pressionar para baixo as cotações no mercado brasileiro. 

 

Fonte: AFNews Agrícola