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“Não devemos apenas pensar em pragas como a Helicoverpa spp., mas sim um monitoramento de um conjunto que engloba pragas e moléstias, principalmente na atual fase (reprodutiva)”. O alerta é do engenheiro agrônomo Carlos R. Dellavalle Filho, responsável técnico e coordenador da Deagro Produtos Agrícolas Ltda.

“Nesse ano estamos observando plantas maiores, área foliar maior com isso dificulta a penetração dos fungicidas e inseticidas nos terços medianos e baixeiros, ou seja, não devemos deixar as pragas e doenças se desenvolverem pois o controle fica muito difícil nessa fase”, explica ele.

“Tendo em vista o alto percentual de lavouras nas fases de floração e enchimento de grãos e o clima chuvoso e altas temperaturas nos meses de janeiro e fevereiro, além das pressões dos patógenos merecem atenção e monitoramento contínuo das lavouras nessa fase final. Considerado por muitos como um pesadelo, a ferrugem asiática é causada pelo fungo biográfico (Phakopsora pachyrhizi), que necessita de hospedeiro vivo para sobreviver no caso a soja”, ressalta Dellavalle Filho.

Ele acrescenta que “na safra passada 2013/2014 na região (Nordeste do Rio Grande do Sul) observamos uma forte pressão no ciclo final da cultura acima dos demais anos. Na atual safra já observamos casos de Ferrugem na região (início) devido as condições de temperatura (15ºC a 28ºC) e período de molhamento acima de 6 horas que são favoráveis à infecção. A estratégia que tem sido usada com maior frequência é o monitoramento da doença associado ao controle químico”.

O especialista aponta que “os sintomas causados pela ferrugem asiática (Phakopsora pahyrhizi) iniciam-se nas folhas inferiores da planta e são caracterizados por minúsculos pontos (1 a 2 mm de diâmetro), mais escuros do que o tecido sadio da folha, com coloração esverdeada a cinza esverdeada”.

Fonte: Grupo Cultivar