Créditos: Fernando Santos

Créditos: Fernando Santos

Os integrantes da Aliança Láctea Sul Brasileira se reuniram na última segunda-feira (8), em Curitiba, para tratar das ações nas áreas de qualidade do leite e os programas de pagamento por qualidade, transferência de tecnologia, assistência técnica e qualificação, sanidade e inspeção, gestão industrial e transporte, e política tributária e desenvolvimento de mercado. As propostas foram apresentadas por cinco grupos temáticos que buscam desenvolver a cadeia produtiva do leite em Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul.

 

Entre as sugestões voltadas para melhoria da qualidade do leite está a de adaptar a Instrução Normativa 62 do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). A IN 62 determina os parâmetros de qualidade do leite no Brasil, principalmente da captação, da presença de células somáticas e do número de bactérias no leite. Assim que o documento for colocado em Consulta Pública, a Aliança Láctea Sul Brasileira fará sugestões embasadas em trabalhos científicos que sustentem as propostas encaminhadas.

 

Os três estados discutiram ainda formas de harmonizar os conceitos de assistência técnica para os produtores de leite. Os sindicatos das indústrias de laticínios se propõem a definir modelos de assistência técnica a ser oferecida aos fornecedores de leite, inclusive por meio de convênios com o Ministério da Agricultura e Ministério do Desenvolvimento Agrário.

 

As questões tributárias também serão tratadas de forma conjunta pelos três estados para que os impostos não sejam um critério diferenciador de competitividade entre Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul.

 

Quando o assunto são as fraudes no leite, a Aliança Láctea Sul Brasileira se manifesta totalmente a favor da continuidade das investigações com punições aos fraudadores. O secretário da Agricultura e da Pesca de Santa Catarina, Airton Spies, ressalta que a produção catarinense é feita majoritariamente por indústrias que operam dentro da legalidade e da normalidade e que buscam a qualidade por todos os meios. ?O leite de Santa Catarina tem um padrão de qualidade muito bom e as medidas propostas pela Aliança Láctea vêm para melhorar ainda mais um setor que já melhorou muito?. O secretário defende ainda que um setor profissionalizado não tolera fraudes.

 

Com investimentos em profissionalização do setor lácteo e qualidade do leite, a Aliança Láctea busca fazer do leite mais uma estrela do agronegócio do sul do país. Atualmente, a produção de leite é a atividade agropecuária que mais cresce na região Sul, com 300 mil produtores que produzem cerca de 11,3 bilhões de litros de leite por ano.  ?Há uma estimativa de crescimento a taxas bem altas, podendo chegar a 19,5 bilhões de litros até 2020. Ou seja, 70% a mais do que produzimos hoje?, afirma Spies.

 

Santa Catarina se destaca como o quinto produtor nacional de leite, com uma taxa de crescimento médio de 8,6% ao ano é responsável por 7,9% da produção do Brasil. Com 80 mil famílias rurais envolvidas, a produção de leite está localizada, principalmente, em pequenas propriedades de agricultores familiares, ou seja, mais de 60% das propriedades tem área total menor que 20 hectares.

 

A Aliança Láctea Sul Brasileira é uma iniciativa dos estados do sul para fortalecer o setor lácteo em Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul. A coordenação da Aliança é presidida pelo vice-presidente da do Conseleite-Pr, Ronei Volpi.

 

 

Informações adicionais:

 

Cynthia Calderon

Assessoria de Comunicação Social

cynthia.calderon@faep.com.br

Fone: (41) 21697950

 

Ana Ceron

Assessoria de Imprensa

Secretaria de Estado da Agricultura e da Pesca

imprensa@agricultura.sc.gov.br

Fone: (48)-3664-4417/ (48) 8843-4996

www.agricultura.sc.gov.br