Foto: Vinícius Morales Porto

Foto: Vinícius Morales Porto

Santa Catarina é o estado da agricultura familiar por excelência, com 195 mil propriedades rurais economicamente ativas e 90% delas com menos de 50 hectares. E o grande desafio é fazer dessas pequenas propriedades negócios rentáveis e que tragam não só retorno financeiro, mas também qualidade de vida ao agricultor. É justamente para auxiliar os agricultores a tomarem decisões acertadas e se tornarem competitivos num mercado em constantes mudanças, que o trabalho do engenheiro agrônomo se torna fundamental. Neste dia 12 de outubro, quando é comemorado o dia do engenheiro agrônomo, a Secretaria de Estado da Agricultura e da Pesca gostaria de parabenizar todos os profissionais que atuam em prol do agronegócio catarinense.

Atualmente, a Secretaria da Agricultura e suas empresas vinculadas, Epagri e CIDASC, possuem mais de 650 engenheiros agrônomos em seus quadros funcionais, atuando nas áreas de pesquisa agropecuária, extensão rural, assistência técnica, defesa sanitária animal e vegetal e fomento. Sem contar os profissionais que trabalham em cooperativas, prefeituras, associações e empresas privadas. Junto aos engenheiros agrônomos, os agricultores encontram o apoio técnico para o sucesso de suas propriedades rurais.

A presença do engenheiro agrônomo se torna essencial para fazer da agricultura familiar um grande negócio, atuando como um consulto técnico que oferece alternativas para que o produtor rural possa melhor gerir seu empreendimento.  A diferença entre vencidos e vencedores está em quem acerta mais e erra menos, é importante que o agricultor tome as decisões certas em relação ao seu negócio e os agrônomos são responsáveis por orientar e informar os produtores rurais, ressalta o secretário de Estado da Agricultura e da Pesca, Airton Spies.

Spies destaca ainda que as profissões ligadas às ciências agrárias têm grandes oportunidades e desafios pela frente, já que o agronegócio brasileiro tem um grande potencial de crescimento. O Brasil é a bola da vez no agronegócio mundial, existem inúmeras análises de entidades especializadas em estratégias de desenvolvimento que acreditam que o agronegócio brasileiro será a principal força motriz do desenvolvimento.

Em Santa Catarina, as cadeias produtivas do agronegócio já respondem por 29% do Produto Interno Bruno (PIB) do estado. O que prova que agricultura familiar não é sinônimo de agricultura pobre. Atualmente, Santa Catarina é o primeiro produtor nacional de cebola, de maçã, de suínos e de ostras; o segundo maior produtor de arroz, aves e tabaco e o terceiro produtor de mel, alho e banana. Quando não somos o maior, e Santa Catarina não é o maior estado brasileiro, precisamos ser o melhor. E os agricultores catarinenses estão mostrando que não é o tamanho da propriedade que define o tamanho do negócio da propriedade, é o que a gente produz e como produzimos. E o trabalho dos engenheiros agrônomos contribui muito para o desenvolvimento do agronegócio catarinense, afirma Spies.

Airton Spies é Doutor em Economia dos Recursos Naturais e Mestre em Ciências Agrícolas, tem graduações como Engenheiro Agrônomo e Administrador de Empresas, e trabalha na Epagri há mais de 30 anos, onde exerceu a função de extensionista rural e pesquisador.

Fonte: Secretaria de Estado da Agricultura e da Pesca