A Secretaria de Estado da Agricultura e da Pesca desinterditou a localidade de Caieira da Barra do Sul, em Florianópolis, na sexta-feira, 3.

Foto: ASCOM/CIDASC

Foto: ASCOM/CIDASC

Após dois laudos negativos demonstrarem que não existe a presença da toxina diarréica (DSP) em cultivos de moluscos, a Secretaria libera a retirada, a comercialização e o consumo de ostras, vieiras, mexilhões e berbigões daquela localidade. Com a desinterdição da Caieira da Barra do Sul, a Grande Florianópolis não apresenta mais nenhum caso de moluscos contaminados com a DSP.

Os exames laboratoriais são realizados pelo Laboratório Láqua-Itajaí a partir de amostras colhidas pela Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (CIDASC). Apesar da desinterdição do restante do Litoral, a CIDASC continua coletando amostras para monitorar a presença da toxina diarreica na água ou nos moluscos bivalves.

A toxina diarréica é produzida por algumas espécies de microalgas que vivem na água, chamadas de Dynophysis, e quando acumuladas por organismos filtradores, como ostras e mexilhões, podem causar um quadro de intoxicação nos consumidores. A presença de Dynophysis é conhecida em Santa Catarina e por isso os níveis da toxina são regularmente monitorados pela CIDASC no litoral. Os últimos episódios de excesso de DSP no estado aconteceram em 2007 e 2008.

Fonte: Portal da Ilha