O anúncio de que um lote do produto contaminado com formol havia sido distribuído em Santa Catarina provocou apreensão nos consumidores.

Imagem Ilustrativa

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Os consumidores catarinenses ficaram em alerta na última semana com a denúncia de que um lote de leite contaminado com formol havia sido distribuído no Estado. De acordo com a Vigilância Sanitária, o formol – considerado cancerígeno – foi encontrado em unidades da marca Lajeado Grande do lote H:16:03 L59, fabricado em 7 de junho e com validade até 5 de outubro. O aspecto do leite coalhado e gosto estranho chamou atenção dos consumidores da cidade de Blumenau que acionaram o órgão.

A cooperativa responsável pelo produto alega que todo o lote, com cerca de quatro mil litros, foi retirado do comércio. A responsável técnica da cooperativa, Eliane Bong, explica que após a constatação foram feitos testes com amostras do leite do mesmo lote em três laboratórios credenciados pelo Ministério da Agricultura e todos deram negativo para a presença de formol: – Vamos aguardar o comunicado da Vigilância para questionar resultados – disse a responsável.

Substância é usada para prolongar validade

O formol é geralmente misturado ao leite para aumentar a vida útil do produto, mas é considerado cancerígeno pela Agência Internacional de Pesquisa do Câncer (IARC) desde junho de 2004. Segundo um estudo divulgado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), os tipos de câncer associados à exposição ao formol – mesmo em pequenas concentrações – são os de nasofaringe. nasossinusal e leucemia.

Fique atento!

Dicas para identificar se o leite oferece riscos à saúde:

  • Embalagem: verifique se a caixa está íntegra. Se estiver estufada pode indicar que o produto está estragado.
  • Odor: produtos com cheiro diferente do normal (azedo, por exemplo) não devem ser consumidos.
  • Sabor: se o produto estiver bem conservado e ainda tiver gosto diferente do normal, não deve ser ingerido.
  • Aspecto: considere a consistência do produto. Se o leite estiver pastoso, não beba.

Fonte: Vigilância Sanitária