Foto: ADR de Caçador
Na última semana, Santa Catarina recebeu uma comitiva do Serviço Nacional de Saúde e Qualidade Alimentar da Argentina (SENASA), composta por quatro médicos veterinários do serviço oficial federal. A comitiva veio auditar o sistema de defesa agropecuária do MAPA e da CIDASC frente aos procedimentos de sanidade suídea e febre aftosa, com o intuito de possível abertura de mercado de reprodutores suídeos catarinenses para a Argentina.
O médico veterinário Bernardo Cosentino, representante da comitiva, explicou que na Argentina a região da Patagônia pertence ao seleto grupo portador do status de livre de febre aftosa sem vacinação, como o Chile e o Estado de Santa Catarina e que nesta região só podem entrar animais de outros locais que tenham esse mesmo status. Por isso o interesse de conhecer o sistema catarinense para, uma vez que atenda todos os pré-requisitos de importação da legislação argentina, possam importar os nossos suínos.
A auditoria teve início na tarde do dia 29 de julho na CIDASC Regional de Videira e dia 30 chegou na Regional de Caçador. A comitiva argentina esteve no município de Rio das Antas, onde, além da passagem pelo escritório local, para a verificação de documentos e questionamentos sobre os trabalhos executados pelos veterinários da Regional e locais Ronaldo Loss e Jonine Brancher, também visitou a Granja Novo São Paulo, que é uma granja certificada de suínos reprodutores dentro dos requisitos preconizados pela Instrução Normativa no 19/2002 do MAPA. A missão visitou ainda a Barreira Sanitária de Água Doce e teve o seu término em Florianópolis, numa reunião com os representantes estaduais da defesa agropecuária.
A impressão da equipe da Regional de Caçador, que acompanhou a missão argentina, foi de que eles apreciaram o sistema de defesa agropecuária desenvolvido pelo Estado e que saíram satisfeitos com o que lhes foi apresentado em termos de estrutura e procedimentos de sanidade e fiscalização.
A partir do ocorrido, Santa Catarina espera por um relatório da Argentina, dando seu parecer sobre o sistema de criação e de defesa agropecuária catarinenses, na expectativa da abertura de um novo mercado para a exportação de suínos vivos criados no estado.
Fonte: ADR de Caçador/CIDASC