Foto: ASCOM/CIDASC

Governo Federal anunciou na semana que passou o Plano Safra para Agricultura Familiar. A exemplo do que aconteceu para a agricultura empresarial anunciado na semana anterior, houve aumento da oferta de recursos para financiamentos. Serão disponibilizados R$ 24,1 bilhões, acréscimo de 14 por cento em relação ao plano anterior.

A diferença desse para o plano empresarial é que não houve acréscimos nas taxas de juros e contou com avanços em outros itens do plano. Está sendo possibilitada a renegociação das dívidas dos assentados da reforma agrária; incentivos para os jovens permanecerem no campo; programas especiais para mulheres agricultoras; estímulo para aquisição de máquinas e equipamentos agrícolas; apoio ao plantio de produtos agroecológicos; recursos para a Agência de Assistência Técnica disponibilizar orientação técnica aos pequenos agricultores, e apoio expressivo a agricultores do nordeste, e do semiárido.

O presidente da Fecoagro, Luiz Vicente Suzin, disse que o plano está bom, melhor do que da agricultura empresarial, e acredita que em SC, onde a grande maioria dos agricultores está enquadrada no Pronaf, deverá ter avanços nos benefícios e possibilidade de maior desenvolvimento na atividade agropecuária. O presidente da Fecoagro destacou como altamente positiva a mudança no sistema de seguro rural, onde serão cobertas as expectativas de renda das atividades agropecuárias e não apenas o valor do financiamento bancário. Suzin também lamentou que no Plano da Agricultura Empresarial os recursos para o Prodecoop – Programa de Desenvolvimento das Cooperativas tenham sido diminuídos, e que as taxas dos juros para armazenagem tenham aumentado, justo numa área que precisa ser ampliado em SC e no país.

Fonte: Fecoagro