Em atenção a pedido da Vigilância Sanitária, a CIDASC, por meio da ADR Itajaí, ofereceu orientação técnica para melhoramento em indústria de farinha de mandioca.
Localizada na comunidade Arataca, em São João Batista, a unidade em questão já opera há vários anos, porém em desconformidade à legislação de alimentos, segundo o classificador Benedito Khal.
Para prestar o serviço ao pequeno produtor, foi convidado o especialista em Segurança de Alimentos Wladimir Marcon, que visitou a unidade e desenvolveu projeto técnico de melhoria no último dia 18.
Segundo Wladimir Marcon, “boa parte das unidades fabris tradicionais e de pequeno porte se encontram em desconformidade à legislação” e nesse momento a CIDASC despende seus técnicos. Na unidade de Aarataca, diz ainda, “as inconformidades eram relativas a altura de Pé-direito, pisos, sistema de coleta de água servida, telhado e forramento, disposição de equipamentos, etc”.
Wladimir destaca a grande dificuldade que há acerca da interpretação das leis, em particular quanto a cobertura da indústria: “até a Vigilância Sanitária, em alguns momentos, prescreve colocação de forros nas áreas de produção, mas isso já é bastante ultrapassado, há outras alternativas que atendem melhor a legislação e são mais em conta para o produtor”. Além disso, diz ainda, “há muita preocupação com forramento em PVC, enquanto que se deveria pensar mais seriamente na altura de Pé-direito”.
Benedito Khal diz que “o melhoramento em pequenas agroindústrias é uma grande necessidade, mas nem sempre o produtor sabe que a CIDASC pode colaborar”. Vale destacar que o trabalho desenvolvido pelos técnicos procura considerar o atendimento à legislação, mas com a máxima economia.
Fonte: Gerência de Classificação de Produtos de Origem Vegetal da Cidasc