Foto: ASCOM/CIDASC

Como um dos Programas participantes do SC Rural, a Classificação Vegetal encerra o ano de 2013 com excelentes resultados. Atendeu ao que foi proposto no SC Rural e superou significativamente os alcances; apurados os resultados, os alcances foram de 160%, tendo utilizado os mesmos recursos financeiros programados.

Em números, a Classificação Vegetal treinou 47 técnicos, seja de seu programa como também de outros programas, totalizando 370 horas de estudos e aprendizagem; formou oito técnicos da Souza Cruz, que passaram a ter oficialmente a Carteira de Classificador do Ministério da Agricultura; treinou 620 produtores, sendo: 241 em técnicas de pós-colheita, 109 em Processamento Mínimo de Vegetais, 69 em classificação de maçã, 22 em classificação de cebola, 10 em classificação de banana, além de viagem técnica com 28 produtores rurais à São Paulo na Feira Internacional de Alimentos (FISPAL). Ofereceu consultoria para pequenas unidades de farinha de mandioca e colabora, juntamente com EPAGRI e VISA estadual, na solução da problemática secagem do polvilho azedo, no Sul do Estado.

Efetuou classificação para o comércio interno, em portos e nas fronteiras, mantendo seu histórico de colaborar significativamente com a arrecadação da CIDASC.

Vale destacar que o quadro técnico do Programa de Classificação vem se mantendo reduzido, seja pela redução no volume classificado para o mercado interno, seja pelo acúmulo de funções de alguns técnicos, utilizados em outros programas, o que não tem diminuído sua importância.

O que se vislumbra para os próximos anos é uma mudança nos rumos da Classificação, passando a fortalecer suas ações em portos e em fronteiras, ações para agregamento de valor à produção agrícola, fortalecimento da comercialização, além da certificação vegetal, por meio do Selo de Conformidade CIDASC (SCC). Parte dessas ações será gestada em conjunto com o SC Rural, parte sob influência dos novos rumos que a CIDASC deverá tomar, cumprindo com a lógica de que tudo se transforma. O que não se poderá deixar de pensar é no conhecimento técnico aprimorado, na escolha das ações adequadas, e no interesse do setor agrícola, sem o qual a Classificação e a CIDASC não existiriam. Na atualidade, sabe-se que o produtor rural sabe produzir, mas precisa de atenção especial na comercialização.

Parabéns aos técnicos da Classificação e força para bons serviços no ano novo.

Fonte: Esp. Seg. Alimentos Wladimir Marcon