Foto: Wladimir Mendes

Em visita técnica à EMATER/RS, o especialista em Segurança de Alimentos, Wladimir Marcon, foi buscar know-how para o Selo de Conformidade CIDASC (SCC).

Em fase de conclusão do planejamento autorizado pela Diretoria da CIDASC, o SCC poderá se tornar uma realidade já no ano de 2014 e, para seu refinamento, a visita à EMATER se manifestou importante, por demonstrar que o planejamento do SCC está no rumo adequado.

A EMATER/RS já tem seu Selo, conhecido no mercado como Selo de Qualidade EMATER, institucionalizado em 2004. Sua concepção original era certificar a qualidade da erva mate gaúcha, o que acabou acontecendo, mas acabou se estendendo para certificação de armazéns para cereais. Atualmente, e por conta do projeto do Selo de Qualidade EMATER, àquela instituição já é um Órgão Certificador de Produtos (OCP), tem acreditação do INMETRO e possui norma ISO.

Segundo Carlos Augusto Weydmann, Gerente de Classificação e Certificação da EMATER, “a adoção do Selo trouxe à EMATER uma imagem muito forte frente aos industriais, produtores, consumidores a até junto ao Governo do Estado”, pois, “melhorou o nível de trabalho e de conhecimentos dos técnicos da Empresa, que se tornou referência”.

Quanto ao SCC, já no início de 2014 será apresentado à Diretoria da CIDASC para aprovação e, se aprovado, poderá ser implantado em indústrias de conservas, cerealistas, erva mate, frutas desidratadas, etc.

Foto: Wladimir Mendes

Segundo Wladimir Marcon, “apesar dos dois anos e meio de planejamento, estamos apenas começando um trabalho desafiador, difícil e de resultados que levam tempo para aparecer, mas a CIDASC tem nome, estrutura técnica e compromisso com a elevação da qualidade dos produtos; tudo isso bem trabalhado poderá transformar o SCC numa referência, assim como aconteceu com a EMATER/RS”. Além do Rio Grande do Sul, também Minas Gerais tem Selo de Qualidade, institucionalizado por meio do Instituto Mineiro de Agronomia (IMA). A CIDASC poderá, portanto, ser a terceira instituição pública a ter Selo de Qualidade para produtos do pequeno agronegócio.

Fonte: GECLA