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Na criação de frango de corte o crescimento das aves é rápido, esse processo se dá devido à aceleração do metabolismo dos animais em conjunto com os avanços genéticos e nutricionais que são voltados para o crescimento acelerado. Mas, a capacidade termorreguladora, mesmo com todos os avanços do próprio metabolismo das aves e avanços genéticos propiciados pelo homem, continuou deficiente para enfrentar os desafios com as altas temperaturas.

No Brasil a temperatura tropical, com áreas quentes e úmidas e unidade relativa do ar alta, agrava a situação de termorregulagem das aves, pois este tipo de clima impossibilita que o animal elimine o calor pela da respiração. A temperatura e a umidade relativa do ar altas fazem com que o animal não consiga respirar de maneira satisfatória para remover todo calor que precisa dissipar de seu corpo, isso acarreta o aumento da temperatura corporal e os animais entram em estado de estresse.

Os animais em estado de estresse diminuem a quantidade de alimentos ingeridos, que por consequência diminui os substratos metabólicos ou combustíveis disponíveis para o metabolismo, assim os animais não são capazes de oxigenar de maneira correta toda a massa muscular o que leva ao quadro de falência de diversos órgãos.

O quadro observado nos animais que estão sofrendo de estresse por calor é a drástica diminuição do consumo de alimento e no crescimento; eficiência alimentar reduzida e aumento no consumo de água.

A fim de minimizar os efeitos causados, a manipulação da proteína e aminoácidos pode diminuir os efeitos como: fazer uso de dietas com baixa proteína para limitar o incremento calórico,é recomendado diminuir a proteína dietética com suplementação de aminoácidos essenciais;e fazer o uso de dietas com alta proteína para compensar o menor consumo alimentar causado pelo calor.

Fonte: Portal Suínos e Aves