Entre os dias 25 de novembro e 04 de dezembro, o secretário executivo do Programa SC Rural, Júlio Bodanese, e o engenheiro agrônomo Marcelo Sá, acompanhados de equipe técnica da Fundação do Meio Ambiente (Fatma), estarão no México para troca de experiências em gestão territorial e conservação de recursos naturais em Corredores Ecológicos. O Programa SC Rural é coordenado pela Secretaria de Estado da Agricultura e da Pesca e tem como foco aumentar a competitividade da agricultura familiar catarinense.
No México, a comitiva catarinense dará ênfase para o Programa de Corredores Ecológicos e o Programa de Pagamento por Serviços Ambientais Hidrológicos desenvolvidos pelo Governo do país. A missão internacional tem como objetivo a troca de conhecimentos entre as equipes dos projetos para efetiva implementação de ações em Santa Catarina, que envolvem o incentivo às práticas agrícolas conservacionistas e um sistema de créditos de conservação para o pagamento por serviços ambientais.
O Programa de Corredores Ecológicos do México é executado há mais de dez anos e apresenta resultados que demonstram que é possível conciliar o uso econômico dos recursos naturais com a conservação da biodiversidade. Já o Programa de Pagamentos por Serviços Ambientais Hidrológicos, que é considerado referência mundial, tem como objetivo conservar áreas de bosque que permitam a recarga hídrica para garantir o abastecimento de água. Desde 2007, 80.000 pessoas foram beneficiadas com uma remuneração de U$ 114,00 por hectare de bosque conservado e protegido.
Em Santa Catarina, os trabalhos do Programa SC Rural, por meio da Fatma, resultaram na criação de dois territórios de interesse para conservação, os Corredores Ecológicos Chapecó e Timbó. As áreas localizam-se nas Bacias Hidrográficas dos rios Chapecó e Timbó, que somam 10 mil km², contendo 34 municípios, correspondente a 10,7% da área do estado.
As regiões e os trabalhos visitados serão:
– Cidade do México DF: Coordenação dos projetos;
– Chiapas: cadeias produtivas e sistemas ecológicos-econômicos;
– Peninsula de Yucatán, Quintana Rôo e Campeche: pagamento por serviços ambientais, sistemas agroflorestais;
– Oaxaca: conservação comunitária da biodiversidade, gestão territorial.
Fonte: Secretaria de Estado da Agricultura e da Pesca