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Melhorar a distribuição de um produto na superfície das plantas, ajustar o pH da calda,  reduzir a deriva ou a formação de espuma – estas são algumas das funções dos produtos  adjuvantes que, corretamente administrados, colaboram para aumentar a eficácia dos  produtos aplicados no controle de insetos, ácaros, fitopatógenos e plantas infestantes.

Os adjuvantes melhoram a eficiência da aplicação, colaborando com a redução nas  aplicações de produtos agroquímicos, resultando em menor custo de produção e menor  risco para o meio ambiente e a saúde humana. Portanto, é possível dizer que os adjuvantes  são tecnologias fundamentais para a agricultura sustentável e competitiva.

Como o próprio nome sugere (do latim adjuvare = ajuda), os adjuvantes de uso agrícola não apresentam ação biológica sobre pragas e sim atuam ajudando ou modificando a ação de agroquímico ou as características físicas da mistura.Este entendimento está explícito no Decreto Federal Nº 4074/2002, que define “adjuvantes” como “produtos utilizados em mistura com produtos  formulados para melhorar sua aplicação”.

No Brasil, os adjuvantes que já foram registrados tiveram que passar pelos mesmos procedimentos de registro dos defensivos agrícolas, ou seja, foram avaliados laudos de sua eficácia agronômica, bem como o dossiê toxicológico exigido pela ANVISA e o dossiê ecotoxicológico exigido pelo IBAMANos EUA, por outro lado, os adjuvantes de uso agrícola são dispensados de registro pelo EPA (órgão federal responsável pelo registro de pesticidas e outras substâncias nos  EUA) desde que, em sua composição, estejam apenas ingredientes previamente autorizados par essa finalidade.

“Existe uma lista de ingredientes que as indústrias de adjuvantes podem usar nas formulações”, explica Luís Eduardo Pacifici Rangel, Coordenador Geral de Agrotóxicos e Afins do MAPA.Os agricultores norte-americanos contam também com o serviço de certificação de adjuvantes de uso agrícola, organizado pelo CPDA – Council of Producers and Distributors of Agrotechnology. A certificação baseia-se em um conjunto de parâmetros estabelecidos  com base científica e dá ao profissional responsável pela indicação de uso a segurança necessária sobre as propriedades e modo de ação do adjuvante.

“Queremos apresentar esta experiência internacional para que as empresas interessadas na comercialização de adjuvantes e agroquímicos no Brasil nos ajudem a desenhar uma solução para as dificuldades que enfrentamos, considerando nosso arcabouço legal e outros gargalos existentes”, comenta Rangel.

AGENDA (sujeita a alterações)Mesa Redonda: Adjuvantes: Classificações funcionais e impactos na tecnologia de aplicação Palestra: Adjuvantes e componentes nos EUA – Como são regulados e trabalho de revisão sobre os impactos nos resíduos em alimentos Palestra: Impactos ambientais da aplicação de adjuvantes Mesa-redonda: Adjuvantes no Brasil: Histórico da regulação e fiscalização e aspectos de mercado Palestra: Programa da CPDA/EUA de certificação de adjuvantes Debate e encaminhamento de propostas regulatórias

PÚBLICO-ALVO

  • Entidades de representação agronegócio;
  • Profissionais com atuação em formulação, registro ou prescrição de agrotóxicos e afins;
  • Representantes dos órgãos responsáveis pela regulamentação e fiscalização de agrotóxicos;
  • Pesquisadores das áreas de Fitossanidade, Tecnologia da Aplicação e Legística;
  • Interessados em geral.

INFORMAÇÕES

 31 3466 2161 | consultoria@defesaagropecuaria.comObservações:
– Há um restaurante self-service na Embrapa e praça de alimentação próxima do local do evento.

Realização:Sociedade Brasileira de Defesa Agropecuária – SBDA
Apoio:Embrapa Estudos e Capacitação – CECAT
Organização:Agropec Consultoria

Fonte: Sociedade Brasileira de Defesa Agropecuária
Mais informações e venda de ingressos: http://adjuvantes.defesaagropecuaria.com/