Foto: Vivianni Azevedo

No dia 23 de outubro, terça-feira, os trabalhos do segundo dia do Congresso Brasileiro de Sistemas começaram com a apresentação de Sessões Temáticas e contou com a presença de estudantes, professores, pesquisadores e demais interessados nas diversas abordagens exibidas pelos participantes. O evento iniciou na noite desta terça-feira, dia 22, com a conferência do professor Raul Espejo, especialista internacional em cibernética da organização.

O destaque da manhã foi a conferência “Inovação e previsibilidade de trajetórias evolutivas”, ministrada pelo professor Luiz Renato D’ Agostini. Doutor em Ciência do Solo pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1992), D’ Agostini é professor associado da Universidade Federal de Santa Catarina. No Tocantins, o pesquisador falou sobre o processo evolutivo. ?O significado de evoluir é comumente associado ao significado de melhorar. Mas, fundamentalmente, evolução significa somente mudanças?, explica D’ Agostini.

No Tocantins, o 9º Congresso Brasileiro de Sistemas faz parte da programação da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, realizada pelo Ministério da Ciência e Tecnologia em parceria com o Governo do Estado, através da Sedecti – Secretaria do Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação; Sebrae – Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas; IFTO – Instituto Federal de Ciência e Tecnologia; e parceiros.

Os interessados em participar do congresso podem se inscrever no local do evento. Mais informações através do hotsite http://nonocbs.unitins.br.

Sessões temáticas

O primeiro tema discutido nas Sessões Temáticas, ?O controle de agrotóxicos realizado pela Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina sob a perspectiva do modelo de sistema viável? foi apresentado pelo Engenheiro Agrônomo, Alan Luiz Rizzoli.

Rizzoli falou sobre a importância de se discutir esta questão pensando na melhoria do controle de agrotóxicos, já que este trabalho traz benefícios sociais e ambientais. ?O nosso objetivo é usar o conhecimento sistêmico para melhorar o trabalho que já vem sendo feito, além de ser uma grande satisfação trazer esta discussão para um estado jovem como o Tocantins?, destacou.

Além da palestra de Rizzoli, as Sessões Temáticas contaram diversas outras palestras, dentre elas, “A gestão sistêmica de empresas”, a “Abordagem sistêmica da unidade de produção agrícola” e “Sistemas complexos e emergência: como se origina a inteligência e a vida”, este apresentado pelo pesquisador Alexandre Quaresma.

Alexandre destacou a história dos seres humanos e como a vida evoluiu no planeta, utilizando as teorias sistêmicas para discutir o tema principal. “É importante estarmos atentos, já que a nossa capacidade de criar tecnologias é muito grande e nossa reflexão sobre isso não tem acompanhado este desenvolvimento tecnológico, então deixamos a pergunta: o que vai acontecer quando tivermos inteligências artificiais tão complexas, capazes de interagir com a sociedade? Por isso, é um tema que interessa a todos”, ressaltou Quaresma.

Fonte: Camila Furtado