Foto: ASCOM/CIDASC

Com a baixa oferta de animais prontos para abate, os preços do suíno vivo têm apresentado altas expressivas em todas as regiões acompanhadas pelo Cepea. Para aproveitar os aumentos, produtores seguem ofertando os poucos lotes existentes com suínos com peso abaixo da média ideal para abate. Do lado da demanda, frigoríficos acabam pagando mais pelo vivo para conseguir atender à procura, que permanece relativamente firme por parte do consumidor final.

Dados do IBGE mostram que o peso médio por animal abatido no segundo trimestre de 2013 caiu dois quilos em relação aos mesmos meses de 2012. Acompanhando o vivo, o peso acumulado das carcaças em igual intervalo de 2013 diminuiu – 0,4% frente ao 2º trimestre do ano passado, totalizando 869,691 mil toneladas -, mesmo com o aumento no número de abate. Foram 8,986 milhões de cabeças abatidas no segundo trimestre deste ano, crescimento de 0,7% sobre o trimestre anterior e de 1,6% na comparação com o mesmo período de 2012.

Entre 3 e 10 de outubro, a valorização mais intensa do suíno vivo, de 5%, ocorreu no Paraná, onde o Indicador CEPEA/ESALQ fechou a R$ 3,38/kg nessa quinta-feira. Nos estados sulistas de Santa Catarina e Rio Grande do Sul, as altas foram de 3,2% e 2,9%, respectivamente, em sete dias – nesses estados, o quilo do vivo passou a ser comercializado nas médias de R$ 3,25/kg e R$ 3,17/kg.

Quanto aos preços no Sudeste, em Minas Gerais, a média paga ao produtor passou para R$ 4,02/kg nessa quinta, elevação de 4,4% sobre o valor registrado na quinta anterior. Em São Paulo, a alta foi de 3,5% em sete dias, para R$ 3,89/kg no dia 10.

No atacado da Grande São Paulo, a carcaça comum suína foi cotada na média de R$ 5,965/kg nessa quinta-feira, aumento de 6,6% em relação à quinta passada. A carcaça especial subiu 2,7% no período, para R$ 6,07/kg.

Preço recebido pelo produtor (R$/Kg), sem ICMS

 

 

 

 

 

Para mais informações, acesse: www.cepea.esalq.usp.br/suino

Fonte: Cepea/Esalq