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A 1ª Jornada de Fruticultura do Oeste Catarinense foi realizada neste dia 8 de outubro (terça-feira), durante a Exposição-feira Agropecuária Industrial e Comercial (EFAPI 2013). O evento com entrada gratuita até às 12 horas, ocupa o pavilhão da Associação de Criadores de Suínos, no parque de exposições Tancredo de Almeida Neves, em Chapecó.
Participaram lideranças, fruticultores, técnicos e secretários de agricultura dos Municípios da região. O objetivo era elencar soluções para os principais problemas da atividade, buscando o desenvolvimento do setor frutícola e o incremento das áreas de plantios.
A promoção é da Associação dos Produtores de Frutas, Uva e Vinho de Quilombo, Lajeado Grande, Xanxerê e Chapecó, com apoio do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar/SC), órgão vinculado à Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc), Epagri/Seagro, Sebrae, Acacitros, CREA, AEAGRO, Cidasc, Unoesc, UFFS, Unochapecó, CEPA e Embrapa.
De acordo com o engenheiro agrônomo e responsável pela área de fruticultura da região pela Epagri Chapecó, Gilberto Emilio Barella, no grande oeste catarinense mais de 100 municípios se envolvem na atividade com as culturas de clima temperado como a uva, pêssego, laranja, figo e subprodutos. “Há um elevado potencial nos microclimas tropicais existente, em função das barragens construídas na região, nos quais estão implantando novos pomares de banana, maracujá, abacaxi e goiaba. Este é um negócio favorável, uma vez que 90% das frutas consumidas na região são provenientes de outros Estados”, observou.
Levantamento das Secretarias de Desenvolvimento Regional de Chapecó, Xanxerê, Quilombo e São Miguel do Oeste sobre a importação de frutas pela região revelam que ocorre uma evasão de recursos na ordem de R$ 16,5 milhões por ano. “A intenção é melhorar a eficiência técnica e econômica dos produtores, bem como ajudar a incrementar os setores secundários e terciários, sendo uma ação legítima e conjunta entre os setores público e privado, que incentivarão e potencializarão a ampliação de renda e a melhoria da qualidade de vida para as famílias rurais”, complementou Barella.
O peso da fruticultura na economia de 38 municípios do oeste catarinense reflete na importação de 90% das frutas consumidas. Mais de 1 milhão de habitantes na região demandam por frutas, o que requer R$ 16,3 milhões de importação. Atualmente são cultivados 630 hectares com pomares comerciais e gerados mais de 1.850 empregos diretos e 4.800 indiretos.
PROGRAMAÇÃO
A recepção dos participantes iniciou às 8h45 e na sequência foi abordado o “Diagnóstico da fruticultura no oeste catarinense” com os engenheiros agrônomos da Epagri/Unoesc Xanxerê (Gilberto Luiz Curti) e da UFFS de Chapecó (Clevison Luiz Giacobbo). A partir das 9h30, apresentações das “Experiências positivas da fruticultura do município de Iraceminha”, com o extensionista rural da Epagri Jair Galon e produtores.
Às 10h10 ocorreu a palestra “Aspectos na economia familiar com a fruticultura do oeste de Santa Catarina e norte do Rio do Grande do Sul” que foi abordada pelo engenheiro agrônomo, secretário de agricultura do município de Frederico Westephalen e consultor do Sebrae Lauro Luiz Somavilla. No período das 11h30 às 12h30 abriu-se espaço para depoimentos de autoridades, onde esteve presente o secretário de agricultura e pesca João Rodrigues comunicando o seu apoio a esta ação positiva do Grupo de Técnicos ligados à fruticultura.
As atividades foram retomadas às 13h30 com a “Experiência positiva do município de Descanso”, com o extensionista rural da Epagri Leonir Loro e produtores. Na sequência, às 14 horas, apresentação da “Experiência prática na cultura da uva e produção de vinho do município de Palmitos” com o secretário da agricultura de Palmitos Luiz Antonio Cavalleri. O período das 14h30 às 15 horas estava destinado as discussões finais e sugestões. Às 15 horas, o encerramento com entrega de certificados e visita ao parque da EFAPI.
Fonte: Portal de Notícias Efapi