O Programa “Leite Legal – Produção de Qualidade” irá realizar até o fim de setembro 50 treinamentos na região oeste catarinense, que beneficiará 400 produtores rurais. Serão disponibilizadas 400 turmas e, aproximadamente, 6 mil vagas em dois anos, mediante investimentos de R$ 1 milhão e 400 mil, segundo o presidente da Faesc (Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina) e do Conselho de Administração do Senar/SC (Serviço Nacional de Aprendizagem Rural Administração Regional de Santa Catarina), José Zeferino Pedrozo.
A ação visa padronizar a produção de leite de acordo com a Instrução Normativa 62 (IN-62) e Santa Catarina é o único Estado que começou o programa efetivamente no país, de acordo com o coordenador de pecuária do Senar/SC, Olices Osmar Santini. Os instrutores do programa participaram de reunião, na última semana, no Sindicato dos Produtores Rurais de Chapecó com objetivo de rever o sistema de relatório encaminhado mensalmente a Brasília e avaliar o andamento das atividades.
Para o coordenador, dois pontos têm sido primordiais para consolidar a ação no Estado. A primeira refere-se à participação das indústrias e das cooperativas que tem sido fundamental para atingir a melhoria da qualidade do leite produzida em Santa Catarina. A segunda remete a aceitação dos produtores, uma vez que a primeira etapa é teórica e, a outra, é aplicada nas propriedades com orientação individual. “A atenção diferencial é um dos grandes atrativos do programa, já que são visitadas as propriedades de todos os participantes”, complementou.
Programa
O programa aborda os conteúdos de estrutura e fisiologia da glândula mamária; mastite: definição, diagnóstico, tratamento e controle; obtenção higiênica do leite e manejo de ordenha; qualidade da água; IN-62 do Ministério da Agricultura; higienização e limpeza de equipamentos e instalações; armazenamento e resfriamento do leite; preservação ambiental e segurança no trabalho.
De acordo com o presidente da Faesc e do Conselho de Administração do Senar/SC, José Zeferino Pedrozo, em Santa Catarina serão disponibilizadas 400 turmas e, aproximadamente, 6 mil vagas em dois anos, mediante investimentos de R$ 1 milhão e 400 mil.
O programa estabelece treinamento teórico de um dia, visita técnica de meio dia a cada propriedade participante, reunião de avaliação e segunda visita três meses após o treinamento. Ao todo, serão 40 horas de atividade por grupo, sendo oito horas de ensinamento teórico e 32 horas de visitas técnicas e ensino prático.
Fonte: Sindicato dos Produtores Rurais de Chapecó