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O México confirmou que abriu o mercado para a carne de frango brasileira. O presidente executivo da União Brasileira de Avicultura (Ubabef), Francisco Turra, soube ontem da notícia.

Em nota, a entidade disse que a próxima etapa é a finalização da escolha, por parte das autoridades mexicanas, das unidades que poderão exportar para aquele mercado. (Jornal Diário Catarinense)

Dados

No ano passado, o Japão importou cerca de US$ 5,2 bilhões em carne suína. Quase metade do consumo japonês, estimado em cerca de 1,8 milhão de toneladas, é atendido por produtos de fora. Os maiores fornecedores são os Estados Unidos, responsáveis por 40% das importações, Canadá (22%), Dinamarca (15%) e México (5,7%).

O Brasil, agora, passa a disputar esse cobiçado mercado. “É o primeiro reconhecimento econômico do status livre de aftosa sem vacinação. Serve de estímulo para outros Estados trilharem o mesmo caminho”, diz Pedro de Camargo Neto, ex-presidente da Associação Brasileira dos Exportadores de Suínos (Abipecs) que comandou as negociações com o Japão. “Essa decisão conclui um ciclo de muito trabalho.”

Santa Catarina é o maior produtor de carne suína do país, responsável por uma fatia entre 20% e 30% das exportações brasileiras, que somam aproximadamente 600 mil toneladas anualmente.

A tendência é que o volume vendido pelos catarinenses ao exterior agora seja integralmente voltado ao Japão.
“Se os embarques ao Japão atingirem 100 mil toneladas em 2014 já será um sucesso”, diz Camargo Neto, que prevê uma expansão gradual para os embarques àquele mercado. (Jornal Gazeta do Povo)