A afirmação de que a produção brasileira de pintos de corte segue em ritmo moderado não é força de expressão, mas pura realidade.
O gráfico abaixo permite comprovar isso. Pois, através da produção média diária, ele mostra que embora a produção do corrente exercício venha superando os resultados registrados em alguns meses de 2012 (exercício marcado por grandes dificuldades, no primeiro e segundo semestres), a recuperação alcançada permanece longe dos resultados registrados no final de 2011.
Para exemplificar, tome-se como referência o recorde registrado pelo setor – 18,2 milhões de pintos de corte diários em novembro de 2011, o equivalente a mais de 560 milhões de cabeças em um mês de 31 dias. Pois mais de um ano e meio depois o volume produzido permanece 6% aquém daquele recorde – algo que, especialmente na avicultura de corte, é excepcional, pois o setor sempre foi marcado por recordes consecutivos, em geral mensais.
Em função dessa moderação e de um volume que, nos cinco primeiros meses de 2013, permaneceu sensivelmente abaixo daquele registrado no segundo semestre de 2011, o total atualmente produzido continua com evolução negativa, pois se encontra nos mesmos níveis observados dois anos atrás, nos cinco meses iniciais de 2011.
Essa estabilidade, porém, não vem se traduzindo em uma mesma oferta de carne de frango, pois a produtividade do setor continua aumentando significativamente. E isso está demonstrado nos dados do IBGE relativos aos abates inspecionados do primeiro trimestre de 2013. No período, o número de cabeças abatidas aumentou menos de 2% em relação ao mesmo trimestre de 2011. No entanto, o volume de carne de frango dela decorrente registrou incremento próximo de 4%.’
Fonte: Portal Avisite