Cerca de 30 estabelecimentos, entre pequenos e médios frigoríficos de Santa Catarina, participaram de reunião com o presidente da CIDASC, Enori Barbieri e demais técnicos da empresa e do Governo do Estado, para anunciar as condições e a estrutura física e técnica que cada abatedouro deve apresentar para fazer a solicitação de credenciamento ao Sisbi Suasa.
De Seara, o sócio do Frigolaste, Altair Dalle Laste esteve presente com a médica veterinária Ramilia Cavalli. Dalle Laste destacou que solicitou pelo menos mais 120 dias para deixar em dia todos os itens exigidos pela Cidasc e Mapa, para após pedir o credenciamento e poder comercializar os produtos fabricados no abatedouro, em todo o Brasil.
“Estamos concluindo as últimas obras, principalmente na câmara de congelamento e resfriamento, após isso estaremos encaminhando a nossa solicitação”, destacou.
O empresário destaca que é preciso agora fazer um convênio com a prefeitura para que um médico veterinário, concursado, possa fazer a inspeção nos abatedouros. Segundo o presidente do Instituto Nacional da Carne Suína (Incs), Wolmir de Souza, a entidade está buscando recursos e tentando viabilizar para que um grupo de municípios, se reúnam na contratação deste profissional para atender a outros abatedouros também.
“Já temos sinalizado esta possibilidade de recursos para auxiliar neste projeto, através do deputado estadual, Moacir Sopelsa e vamos auxiliar no que for necessário para o credenciamento destes abatedouros, já que este é um dos antigos projetos do Incs e que está se tornando realidade”, esclarece Souza.
Dalle Laste revelou que o Governo do Estado tem a meta de atingir 200 estabelecimentos credenciados até o final de 2014 e todo o trabalho está voltado neste sentido, para que estes pequenos e médios abatedouros possam ocupar o espaço que as grandes agroindústrias deixarão após começar a exportar produtos para o Japão.
A médica veterinária Ramília Cavalli destacou que a reunião foi de boas novas. “É um grande avanço na Inspeção Estadual a Cidasc ser credenciada para atuar em nome do Ministério da Agricultura”, diz. Ela revela que as normativas para que as plantas sejam credenciadas, são principalmente burocráticas e mais alguma coisa estrutural, mas que a maioria dos frigoríficos interessados em aderir ao programa, já tem, “mas fiquei impressionada porque o Frigolaste está com toda estrutura praticamente pronta para pedir o credenciamento, mas mesmo assim, solicitou pelo menos 120 dias para deixar tudo em ordem, é uma atitude muito responsável”.
Ramilia salientou ainda que em função destes pequenos e médios abatedouros da região fabricarem produtos com sabor diferenciado, de forma artesanal, que representam muito o gosto popular, há mercado a disposição em outros estados e consumidores aptos a conhecer e saborear estas especiarias.
Fonte: Instituto Nacional da Carne Suína (Incs)