Com uma demanda crescente a pouca oferta interna, a China se mostra com um grande mercado comprador de madeira, tanto para as espécies tropicais como para espécies de reflorestamento como o Pinus.

Para cobrir a necessidade atual de consumo daquele país, os chineses dependem de países como o Brasil que tem potencial para incrementar a oferta de madeira. É uma parceria vantajosa para os dois mercados e o momento econômico favorece o exportador. 

A China compra madeira nativa para parquet e piso e, há pouco tempo, pinus para móveis. As principais espécies adquiridas são jatobá, cedro, cabriuva, angelim, itaubá, tauari, ipê, cumaru, sucupira e outras. Atualmente o pinus, oriundo do Brasil, já é bem aceito e o eucalipto ainda não, pois é comprado da África do Sul

Por essas razões, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) e a CIDASC estão buscando por meios de incentivar a exportação de pinus em tora com casca para o mercado chinês. 

No último dia 13 de maio, representantes do Sistema de Vigilância Agropecuária Internacional (Vigiagro) do MAPA e da Gerência de Defesa Sanitária Vegetal (GEDEV) e da Administração Regional (ADR) de Itajaí da CIDASC, reuniram-se no Porto de Itajaí com o propósito de discutir medidas para adequar a fundamentação da emissão de Certificados Fitossanitários (CFs) para partidas de pinus em tora com casca com destino à China.

Fonte: Alan L. Rizzoli – GEPLA/CIDASC