O gerente regional da CIDASC, Claudemir Souza dos Santos, mostrou ao governador Raimundo Colombo todo o percurso onde será feito o desassoreamento.

A elaboração do projeto executivo de desassoreamento do Rio Tubarão deve custar cerca de R$ 1,4 milhão. O edital para contratação da empresa foi lançado dia 23 de outubro, durante solenidade no Aeroporto Regional Sul, em Jaguaruna.

A vencedora da licitação terá nove meses para concluir o trabalho. E há pressa, já que a Frente Parlamentar Catarinense aprovou emenda que destina R$ 30 milhões para a redragagem – orçada entre R$ 60 milhões e R$ 100 milhões.

Precisamos pelo menos empenhar até o fim do ano, para não perder o recurso. Vou pressionar pelo cumprimentos dos prazos”, declara o deputado Edinho Bez, presidente do fórum na época da aprovação.

Trinta anos depois da dragagem pós-enchente de 1974, ninguém contesta a necessidade de um novo desassoreamento. “Esta obra no Rio Tubarão estava adormecida, não pode ser esquecida, é indispensável”, avalia o governador Raimundo Colombo, ao revelar que o estado comprará um radar meteorológico e investirá mais de R$ 1 milhão em ações que visem a prevenção de cheias.

Vamos continuar na batalha para essa medida preventiva saia do papel. Esperamos que tudo corra conforme o planejado e o mais rápido possível a população de Tubarão fique tranquila quanto à possibilidade de uma nova enchente”, acrescenta o gerente regional da CIDASC de Tubarão, Claudemir Souza dos Santos, envolvido na causa desde o início das discussões em prol da obra.

O projeto executivo para e desassoreamento do Rio Tubarão engloba também os projetos básico e de impacto ambiental, todos fundamentais para a execução da obra. A ação prevê dragagem, aprofundamento e recuperação da calha do Rio Tubarão, para melhorar o escoamento e reduzir as possibilidade de cheias. A obra foi recomendada pelo Comitê de Bacia do Rio Tubarão.

Pelo menos 6.831.455,075 metros cúbicos de areia serão removidos de um trecho de 29,7 quilômetros do manancial, entre a área urbana de Tubarão e a foz do rio, em Laguna. Depois, será elaborada e lançada uma nova licitação para escolher a empresa que realizará os trabalhos.

A partir da ordem de serviço para a redragagem, estima-se um prazo de dois anos para a vencedora da licitação concluir o serviço. “Esta é mais uma conquista para a região”, reforça o secretário de desenvolvimento regional em Tubarão, Haroldo Silva, o Dura.

Obra deve ser executada em 24 meses.

Fonte: Notisul