Os secretários estaduais da Agricultura de todo o país estarão reunidos nesta terça-feira (14), em Brasília, para tratar do Plano Nacional de Defesa Agropecuária e do Plano Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural. Às 15h, os integrantes do Conselho Nacional de Secretários de Estado da Agricultura (Conseagri) se encontram com a ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Kátia Abreu, e apresentam suas propostas para os dois Planos.

O secretário adjunto da Agricultura e da Pesca, Airton Spies, está em Brasília representando Santa Catarina e pretende abordar temas importantes para o estado. Em relação ao Plano Nacional de Defesa Sanitária, Spies defende a proposta de implantação de um serviço de inspeção de produtos de origem animal que aumente a oferta de médicos veterinários, por meio de entidades credenciadas e profissionais habilitados e auditados pelo Ministério da Agricultura e pelos serviços estaduais. “Esta seria uma alternativa para que houvesse uma ampla e efetiva implantação do Sisbi (Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal), que dá mais oportunidades de mercado para os produtos de origem animal processados, principalmente, por pequenas indústrias”.

Outra demanda catarinense é para que haja a regulamentação do recolhimento de animais mortos em propriedades rurais. O secretário adjunto explica que, com o aumento no número de suínos, aves e bovinos produzidos no estado, o destino correto para os animais mortos de causas naturais nas propriedades se tornou um sério problema para os agricultores. “Temos uma preocupação com as questões sanitárias e ambientais que isso causa. Santa Catarina tem um serviço de defesa sanitária animal e vegetal muito eficiente, reconhecido nacional e internacionalmente, e isso requer contínuos aperfeiçoamentos para manter a defesa sanitária e o acesso a mercados”, ressalta.

Para a assistência técnica e extensão rural (Ater), o estado busca um aumento nos recursos do Governo Federal destinados para o financiamento desses serviços. Atualmente, o Governo Federal participa com 7,5% dos financiamentos da Ater no país e os representantes da Conseagri entendem que o valor não é suficiente para oferecer a assistência técnica pública aos agricultores. Airton Spies destaca que a Epagri, empresa vinculada à Secretaria da Agricultura e da Pesca que fornece os serviços de assistência técnica, pesquisa e extensão rural no estado, precisa de recursos para ampliar e manter seus trabalhos junto aos produtores.

Fonte: Secretaria de Estado da Agricultura e da Pesca de SC