Foto: Luiza Richter

Na tarde desta quinta-feira (17), o Departamento Estadual de Inspeção de Produtos de Origem Animal da Cidasc, representado pela médica veterinária Monica Pohlod participou da mesa redonda com o tema Registro de méis de abelha sem ferrão no 22º Congresso Brasileiro de Apicultura – Conbrapi, em Joinville. Durante a mesa redonda, Monica Pohlod falou sobre o registro de mel de abelhas sem ferrão no Serviço de Inspeção Estadual de Santa Catarina, destacando as etapas do processo de registro.

“Em Santa Catarina a criação, o comércio e o transporte de abelhas sem ferrão, as chamadas meliponídeas, estão autorizados pela Lei nº 16.171, de 2013, que foi alterada pela Lei nº 17.099 de 17/01/2017 e regulamentada pelo Decreto nº 178 de 22/05/2015. Contudo, não existe regulamentação técnica para os produtos das abelhas sem ferrão. O mel de abelhas sem ferrão, por tratar-se de um produto sem Regulamento Técnico de Identidade e Qualidade no Estado de Santa Catarina, possui o sistema de registro de produção e rotulagem no Serviço de Inspeção Estadual – SIE – diferenciado dos demais produtos com regulamentação técnica”, destaca a médica veterinária.

Foto: Luiza Richter

Na atividade de produção de mel de abelhas sem ferrão, conhecido como meliponicultura, o primeiro aspecto que chama a atenção é o preço: o produto pode chegar a R$ 120 o quilo, enquanto o produto convencional, “fabricado” pela abelha com ferrão, custa R$ 30 o quilo. Isso acontece porque, além do sabor diferenciado, uma família das espécies de abelha sem ferrão produzem, no máximo, 1,5 quilos de mel por ano. Já uma família de abelha com ferrão produz uma média entre 25 kg a 30 kg por ano.

“A Cidasc, buscando a padronização da qualidade e o respeito pela tradição cultural de cada região, estabeleceu, por meio de Portaria interna, um grupo de médicos veterinários para trabalhar no estudo e desenvolvimento dos Regulamentos Técnicos de Identidade e Qualidade – RTIQs dos produtos de Origem Animal elaborados nas agroindústrias com SIE”, ressalta Monica Pohlod.

A mesa redonda, mediada pelo professor Renato Rau, contou ainda com a participação e contribuição de Carlos Alfredo Carvalho e Adriana Neves, profissionais especializados na área apícola.

Considerado o maior congresso do setor no país, o Conbrapi é organizado pela Confederação Brasileira de Apicultura – CBA, Federação das Associações de Apicultores e Meliponicultores de Santa Catarina – Faasc e Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina – Epagri.

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