O gestor da Divisão de Defesa Vegetal da Cidasc Alexandre Mess, foi o convidado do Grupo de Trabalho (GT) “Alimento Seguro”, coordenado pela Ceasa/RS, nesta quarta-feira (21/03). O coordenador do programa catarinense de rastreabilidade e monitoramento de alimentos e-Origem falou sobre a procedência de frutas, verduras e legumes cultivados em solo catarinense.

Foto: Ceasa/RS

“O e-Origem vem proporcionando um registro da movimentação dos vegetais. Além disso, facilita o monitoramento do uso de agrotóxicos nos hortifrutigranjeiros e também atende a uma demanda dos consumidores, cada vez mais interessados em saber quem produz os alimentos”, explicou Mess.

Segundo o gestor, o rastreamento não deve ser apenas uma exigência aos produtores, pelo contrário, identificar a origem e a procedência da produção agrícola deverá ser sim uma oportunidade para aqueles produtores que trabalham adequadamente, e querem identificar como seus os alimentos comercializados livre de resíduos.

A abertura do evento contou também com a presença do presidente da Ceasa/RS, Ernesto Teixeira e do diretor Técnico Operacional, Ailton Machado, além dos presidentes das Associações dos Produtores, Evandro Finkler e dos Atacadistas, Sérgio Di Salvo.

O presidente Ernesto Teixeira salientou o excelente trabalho realizado pelo GT no ano passado e agradeceu aos participantes, em especial, ao quadro técnico da Emater que vem promovendo cursos de Boas Práticas Agrícolas por todo o Estado. “Também não poderia deixar de agradecer ao Laboratório Central do Estado (Lacen) pelo trabalho realizado, mesmo com todas as suas dificuldades”, afirmou.

Em sua fala, o diretor Técnico Operacional, Ailton Machado, reforçou o agradecimento aos presentes e enumerou os resultados positivos obtidos no ano de 2017. Destacou que as amostras dos produtores tiveram mais de 83% dos resultados satisfatórios, e dos atacadistas, que trazem produtos de fora do Estado, com mais de 76% das análises satisfatórias.

Sobre o E-Origem

O sistema E-origem surgiu em 2017 para solucionar a dificuldade encontrada para se chegar à origem da contaminação de alimentos com agrotóxicos em Santa Catarina. Ele ainda comprova a tendência crescente por identificação de origem dos alimentos in natura.

Sobre o GT Alimento Seguro

O GT Alimento Seguro é formado por representantes da Ceasa/RS, Secretarias Estaduais da Agricultura, SDR, Saúde, Emater, Ministério Público RS, Crea/RS, Lacen, Sebrae/Farsul, Vigilâncias sanitárias de Porto Alegre e do Estado, entre outras instituições.

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