A Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina – Cidasc, por meio dos Departamentos Regionais, realiza vistorias em propriedades rurais e coleta amostras para pesquisa de circulação viral da Febre Aftosa. Em maio deste ano, a cadeia agropecuária de Santa Catarina comemora os 10 anos do reconhecimento internacional e manutenção do status sanitário. Hoje, o estado é o único no país livre da febre aftosa sem vacinação.
“Em 2017, completamos 24 anos sem a ocorrência da doença em Santa Catarina. Relembrando as árduas e trabalhosas ações realizadas pelos colegas no passado para a obtenção deste título, da mesma forma que hoje devem ser os cuidados para a manutenção do mesmo”, declarou Cristina Perito Cardoso, médica veterinária do Departamento Regional da Cidasc de Lages.
Foto: Cristina Perito Cardoso
As ações referentes ao 1° Ciclo 2017 da Vigilância Ativa realizadas pelos médicos veterinários do Departamento Regional da Companhia, em Lages, estão focadas na educação sanitária, compartilhando informações e relembrando os produtores sobre os principais sinais clínicos da Febre Aftosa, animais susceptíveis, formas de transmissão, importância da comunicação à Cidasc de suspeitas de doenças de notificação obrigatória, necessidade do controle e a correta identificação dos bovinos e bubalinos por meio dos brincos.
“As avaliações dos animais são feitas, em geral, a campo devido a grande quantidade de bovinos e amplitude dos terrenos”, explicou Leopoldo Carlos Medeiros Neto, médico veterinário do Departamento Regional da Cidasc de Lages. Os exames individuais são realizados no momento das coletas de amostras, assim como em animais com alguma alteração clínica. Segundo Leopoldo, somente na Unidade Veterinária Local de Lages, o rebanho bovino avaliado neste ciclo será de mais de 8.000 cabeças, distribuídas entre as seis propriedades selecionadas.
Os profissionais da Cidasc ressaltam a ótima recepção, interesse e colaboração dos produtores rurais. Para eles, essa atitude estimula e reflete na boa condução dos trabalhos.
Fonte: Cristina Perito Cardoso e Leopoldo Carlos Medeiros Neto – Departamento Regional da Cidasc de Lages.
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