Nesta semana, Balneário Arroio do Silva, no Sul do Estado, será o centro das atenções da cadeia produtiva do maracujá no Brasil. A Epagri realiza o VII Simpósio Brasileiro sobre a cultura do maracujazeiro e o II Seminário Sul-Brasileiro sobre Maracujazeiro, que ocorrem de 23 a 25 de maio no Hotel Scaini.

Foto: Aires Mariga/Arquivo Epagri

O objetivo do evento é atualizar tecnologicamente a cadeia produtiva do maracujá, trazendo inovações que possam alavancar o desenvolvimento da cultura. Os organizadores pretendem, também, reunir pesquisadores, técnicos e professores para definir novos rumos na geração e difusão de conhecimento para o produtor de maracujá do Brasil.

“Durante esses três dias, serão promovidos diálogos entre os participantes, principalmente sobre técnicas de cultivo, mercado interno e externo para frutos e produtos industrializados, bem como os desafios para a estabilização dessa cultura nas diferentes regiões do Brasil na próxima década”, destaca Henrique Belmonte Petry, pesquisador da Epagri na Estação Experimental de Urussanga.

A programação inclui temas como mercado nacional e de exportação de maracujá e seus derivados, a situação da cultura em todas as regiões do Brasil, sistema de plantio direto, melhoramento genético e manejo integrado de pragas e doenças. Também haverá uma visita guiada a pomares comerciais do Sul catarinense. O evento trará especialistas de instituições de pesquisa e empresas de todo o Brasil.

O evento conta com apoio institucional da Sociedade Brasileira de Fruticultura, do Instituto Agronômico de Campinas, da Embrapa-Cerrados, da Cidasc, da UFRGS, do IFC-Santa Rosa do Sul e da Unisul-Tubarão. Produtores e outros membros da cadeia produtiva também apoiam o evento.

Cidasc

A Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina – Cidasc, além de ser uma das entidades apoiadoras do evento, está presente para prestigiar as conferências. Estão presentes representando a Companhia: o Gestor do Departamento Estadual de Defesa Sanitária Vegetal da Cidasc, Ricardo Miotto Ternus; o Gestor do Departamento Regional da Cidasc de Criciúma, Eduardo Damineli Pesenti; os engenheiros agrônomos Clóvis Paes, Daniel Moritz, Janice Ebel e Samuel M. Redivo; e os técnicos agrícolas Adilson Sclhavanitz Junior, Agnaldo Trevisol, Antonio, Nascimento de Oliveira e Odair Mantoanelli.

Maracujá em SC

De acordo com o Centro de Socioeconomia e Planejamento Agrícola da Epagri – Cepa, Santa Catarina conta com 1.260ha plantados de maracujá e colheu, em 2014/15, cerca de 22,4 mil toneladas. O Valor Bruto da Produção – VBP alcançou R$ 25,5 milhões.

O Litoral Sul catarinense é responsável por 84,5% do maracujá produzido no Estado. Na safra 2014/15, a região colheu 18.936t em 1.075ha. Os principais municípios produtores são Sombrio, com 8.150t, Jacinto Machado, com 2.600t, e Araranguá, com 2.400t. A cultura já é a terceira atividade agrícola mais importante na região.

Esse resultado não vem por acaso: é fruto do esforço dos produtores em parceria com a Epagri, que mobilizou profissionais de pesquisa e extensão com a missão de estruturar a cadeia produtiva na região e consolidar a cultura como uma atividade rentável para os agricultores. O objetivo é gerar, validar e difundir tecnologias para melhorar a produtividade e tornar o cultivo mais sustentável.

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