A Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina – Cidasc participou de Encontro Técnico realizado no dia 21 de fevereiro, para tratar de Rastreamento. O Encontro ocorreu na Câmara de Vereadores de Bandeirante, no extremo oeste catarinense.

Foto: Departamento Regional da Cidasc de São Miguel do Oeste

O evento contou com a presença de técnicos da Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural – Epagri, do setor mercadista, departamento técnico da Prefeitura Municipal de Bandeirantes, autoridades políticas e produtores de hortaliças.

Os técnicos agrícola e consultores do Selo de Conformidade Cidasc – SCC, Adinãn Pereira e Wladimir Marcon realizaram palestras sobre a Segurança dos Alimentos, Rastreamento e Selo de Conformidade Cidasc – SCC. Os temas abordados foram definidos pela equipe técnica da prefeitura de Bandeirante, considerando as exigências do Ministério Público na defesa dos direitos do consumidor, que estabeleceu prazo para que o setor mercadista passe a adquirir hortaliças somente de produtores com rastreamento.

O especialista em Segurança dos Alimentos e Coordenador do SCC , Wladimir Marcon, explanou sobre as normas pertinentes ao rastreamento de alimentos, com destaque para a Portaria SES/SAR 459/2016, que estabelece os critérios para implantação do rastreamento de hortaliças e frutas in natura no estado.

“Estão considerando rastreamento apenas a identificação de origem dos produtos, mas o rastreamento é o efetivo acompanhamento de todas as etapas de um produto, da origem até o mercado”, declarou. Wladimir ressaltou que o rastreamento é apenas uma das etapas da Gestão da Segurança dos Alimentos. “Para se ter um alimento rastreado se faz necessário implantar as Boas Práticas Agrícolas – BPA, efetuar uma série de controles e registrar todas as operações, de modo a mitigar riscos nos alimentos”, afirmou.

Para os técnicos que instrumentalizam o SCC é necessário que se compreenda o que é rastreamento e verificar a melhor forma de implantá-lo, sem que isso represente risco aos alimentos e sem que isso signifique apenas um custo adicional aos produtores.

Adinãn Pereira, palestrou sobre o SCC e explicou o que a certificação da qualidade pode oferecer aos produtores, setor mercadista e consumidores. Destacou, inclusive, que o SCC desenvolve o sistema de rastreamento e dá o suporte que os produtores precisam para atender todas as normas de alimentos.

Ao final, as autoridades políticas e o setor técnico do município manifestaram interesse em organizar um segundo debate sobre rastreamento com demais instituições públicas e municípios da região de São Miguel do Oeste, para padronizar o entendimento do que se trata efetivamente um Sistema de Rastreamento, cabendo aos técnicos da Cidasc o compromisso de discutirem com a Direção da Companhia o apoio técnico ensejado pelo setor naquela importante região produtora.

Fonte: Divisão de Classificação/ Cidasc

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