Foto: Nicole Barbieri - Ascom/Cidasc

Foto: Nicole Barbieri – Ascom/Cidasc

Aconteceu nesta terça-feira, 14, o Fórum Catarinense do Agronegócio, na FIESC, em Florianópolis. Este ano, o encontro discutiu a crise do milho e apresentou propostas para equacionar a oferta do cereal, que está escasso no mercado atual.

O Fórum é uma iniciativa do Canal Rural com a Secretaria de Agricultura e da Pesca, Alesc, Fecoagro, Ocesc e Fiesc, e apoio institucional da Faesc, Fetaesc e Sindicarne.

O encontro iniciou às 9h30 e foi transmitido na íntegra pelo Canal Rural e pela TVCOOP, ao vivo. Os expectadores do evento, presentes ou não, puderam participar do Fórum encaminhando perguntas por escrito por meio do WhatsApp e da Página do Canal Rural no Facebook. Logo de início, a apresentadora do evento pontuou a crise do milho no Estado como tema principal do Fórum.

Na primeira etapa do evento, estiveram presentes o Governador do Estado de Santa Catarina, Raimundo Colombo; o Secretário de Agricultura e da Pesca, Moacir Sopelsa; o Presidente do Fórum Catarinense do Agronegócio, Natalino Lázare, da Alesc; o Presidente da ABPA, Francisco Turra; o Diretor do Sindicarne, João Antonio Ribas Junior; o Presidente da Ocesc, Luiz Vicente Suzin; o Presidente da Fetaesc, José Walter Dresch; o Presidente da Fecoagro-SC, Claudio Post; o Presidente da Fiesc, Glauco José Côrte; o Presidente da Faes, José Zeferino Pedrozo; o Presidente interino da Conab, Igo dos Santos Nascimento; e o Presidente da Alesc, Gelson Merisio.

O primeiro pronunciamento foi do Presidente da Fiesc, Glauco José Côrte, que após saudar a todos e realizar os agradecimentos apontou a diminuição da área de plantio e o fato de consumirmos mais do que produzimos hoje, em Santa Catarina, como principais situações motivadoras da falta do cereal e seu preço.

Glauco afirmou que o Fórum é um instrumento para que sejam definidas medidas a serem tomadas para auxiliar na melhoria da atual situação do milho. Os demais integrantes da mesa de abertura realizaram, também, seus agradecimentos e realizaram seus discursos a respeito do tema.

As falas destacaram o renome internacional de Santa Catarina no mercado de carne suína, carne de aves e produção de milho. O Estado vendeu bastante e consumiu muito internamente; em contrapartida, produziu pouco. Por isso a falta de milho no Estado.

De acordo com o Secretário da Agricultura e da Pesca, Moacir Sopelsa, para vencer a crise é preciso que sejam realizados ajustes no mercado interno. “Se quisermos aumentar a área de plantio, é preciso que o preço interno melhore. O preço para o mercado interno precisa ser recalculado”, declarou o Secretário.

O Presidente da Cidasc, Enori Barbieri, no Fórum. Foto: Nicole Barbieri - Ascom/Cidasc

O Presidente da Cidasc, Enori Barbieri, no Fórum. – Foto: Nicole Barbieri – Ascom/Cidasc

Para o Governador Raimundo Colombo, o Fórum é um grande passo para superar a crise do milho. “A presença de todos e a realização do Fórum é importante para incentivar e encontrar medidas para vencer a situação atual”, afirmou.

O Governador declarou, ainda, que as medidas devem preservar a essência da logística catarinense, lembrando que o aumento de impostos não deve acontecer, e apontou que o Acordo Transpacífico não previu as consequências geradas em mercados como o catarinense. Ao final, afirmou que o Fórum cria ideias alternativas e criativas que, ao lado do incentivo governamental, vencerão a crise.

A Cidasc esteve presente no Fórum para contribuir com as discussões acerca do cenário atual na produção de milho. O Presidente da Companhia, Enori Barbieri, falou a respeito da importância do Fórum em meio à crise do milho e considerou oportuna a realização neste momento. Enori declarou que a indústria, que é grande consumidora do milho, sempre teve uma oferta abundante do cereal, mas que, infelizmente, o produtor não era valorizado. “Acredito que o Fórum contribua para que a gente possa avançar no plantio de milho, com um preço mais decente para os produtores, fazendo com que o Estado possa continuar nessa vanguarda que é o agronegócio por meio da produção de proteína animal”.

Sobre a Cidasc e seu papel para amenizar as dificuldades que estão sendo encontradas, afirmou que “Como a Cidasc tem o seu foco em Defesa Sanitária, tanto animal como vegetal, ela é muito importante, pois dá ao produtor a garantia de produtos de qualidade e sem doenças ou pragas. A gente sabe o quanto são prejudiciais, tanto as doenças da área animal, quanto as pragas da área vegetal, e a Cidasc, por meio da sua estrutura técnica disseminada por toda a Santa Catarina, consegue fazer esse monitoramento e mostrar aos produtores que é possível trabalhar sem doenças e sem pragas”.

O Estado de Santa Catarina, que se destaca na produção de proteína animal, é o maior comprador de milho dentro do Brasil. As cadeias produtivas da avicultura e da suinocultura, em Santa Catarina, representam 1 bilhão de aves e 12 milhões de suínos por ano. O setor garante 150 mil empregos diretos e indiretos e gera bilhões para a economia catarinense.

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