O boi gordo comercializado em SC está sendo vendido a R$ 5,50 a R$ 5,60 o kg do animal vivo, ou R$ 165,00 a arroba
Mercado aquecido, preços em alta e elevado nível de consumo de proteína animal: por essas razões, o produtor de carne bovina vive um bom momento de acordo com avaliação do vice-presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (FAESC), Antônio Marcos Pagani de Souza.
O criador catarinense está recebendo o melhor preço do mercado interno brasileiro. O boi gordo comercializado em SC está sendo vendido a R$ 5,50 a R$ 5,60 o kg do animal vivo, ou R$ 165,00 a arroba, sendo que no Brasil central o melhor preço é R$ 144,00 a arroba. De acordo com o dirigente, “no que diz respeito aos preços recebidos pelos pecuaristas catarinenses é o melhor preço praticado do país”.
Pagani observa que em todo Estado destacam-se iniciativas de diferenciação de carne bovina advinda de raças europeias, permitindo ao produtor rural receber mais pela arroba produzida.
Um dos segmentos em expansão é o de novilho precoce (gado com menos de 36 meses de vida) que recebe incentivo fiscal podendo chegar até 3,5% de desconto na incidência do ICMS e, além disso, os frigoríficos pagam aos criadores até 10% de incremento no preço nas raças Angus e Hereford. O incentivo fiscal decorre de lei proposta pelo presidente da FAESC José Zeferino Pedrozo quando exercia mandato de deputado estadual.
Santa Catarina produziu, em 2014, mais de 151,3 mil toneladas de carne bovina. Essa produção representou pouco mais da metade da demanda estadual por carne bovina, exigindo que o déficit fosse suprido com a aquisição de carne de outros Estados e importação.
O rebanho catarinense totaliza 4,3 milhões de cabeças, com predominância das raças de corte. A formação do rebanho é a seguinte: 50% bovino de corte, 35,5% de leite e 14,5% de gado misto.
Fonte: MB Comunicação