Na foto os representantes da Federação dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares do Estado de Santa Catarina (Fataesc), Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (FAESC), Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra), Secretaria da Agricultura e SindiTabaco assinam o termo de cooperação técnica. Foto: Secretaria de Estado da Agricultura e da Pesca

Na foto os representantes da Federação dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares do Estado de Santa Catarina (Fataesc), Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (FAESC), Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra), Secretaria da Agricultura e SindiTabaco assinam o termo de cooperação técnica.
Foto: Secretaria de Estado da Agricultura e da Pesca

Secretaria de Estado da Agricultura e da Pesca e Sindicato Interestadual da Indústria do Tabaco (SindiTabaco) renovam a parceria para a execução do Programa Milho, Feijão e Pastagem Após a Colheita do Tabaco.  O Programa, que vem sendo desenvolvido desde 1985 em Santa Catarina, incentiva a diversificação das culturas após a colheita do tabaco e este ano apóia ainda o cultivo de pastagens para a produção leiteira. O secretário Moacir Sopelsa e o presidente do SindiTabaco, Iro Schünke, assinaram o convênio para operacionalização do Programa na última quinta-feira (29), em Florianópolis.

 

Até o final do ano, as lavouras de fumo desocupam as áreas e os produtores ficam com espaço disponível para cultivar feijão, milho e pastagens até o início do inverno.  O secretário Sopelsa acredita que esta é uma oportunidade importante para os fumicultores, que podem aproveitar melhor a terra e obter uma renda extra.  Com o plantio de pastagem e o sistema de Integração Lavoura Pecuária, os produtores de tabaco podem se tornar também grandes produtores de leite.

 

Segundo o presidente do SindiTabaco, Iro Schünke, o aproveitamento racional da propriedade é uma alternativa sustentável que deve ser incentivada. “O Programa trabalha três importantes pilares: a proteção do solo, a otimização de recursos e o estimulo à sustentabilidade. A indústria entende que o produtor deve ter opções de renda, com o cultivo de produtos para o consumo próprio ou que sirvam como insumos para outras culturas de geração de renda”.

 

As principais vantagens para o produtor de fumo são: proteger o solo da erosão, aproveitar o residual da adubação do tabaco; evitar a proliferação de pragas e ervas daninhas e gerar renda extra na propriedade. A Secretaria da Agricultura oferece a orientação técnica aos produtores, através da Epagri, e fornece as sementes de milho, por meio do Programa Terra-Boa. Os interessados em participar do Programa devem procurar os técnicos da Epagri de seu município.

 

A Região Sul é responsável por 98% da produção brasileira de tabaco, sendo Santa Catarina o segundo maior produtor do país. Nos três estados do Sul, a produção de fumo é realizada em regime de integração com a indústria e, assim, o plantio se dá de acordo com as necessidades internas e de exportação. Segundo dados do Centro de Socioeconomia e Planejamento Agrícola (Epagri/Cepa), em Santa Catarina são 47 mil fumicultores, com 120 mil hectares plantados, responsáveis pela produção de 258,2 mil toneladas em 2014.  As exportações chegaram a 75 mil toneladas, um rendimento de US$ 386 milhões.

 

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Ana Ceron

Assessoria de Imprensa

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