Foto: ASCOM/CIDASC

Foto: ASCOM/CIDASC

A V Conferência Nacional sobre Defesa Agropecuária encerrou na última sexta-feira com um tema fundamental para a sanidade do país. Às 14h, no Centrosul, especialistas em defesa sanitária animal debatem sobre a Evolução da Erradicação da Febre Aftosa, doença infecciosa causada por vírus que atinge animais de cascos bipartidos, como bovinos, bubalinos, ovinos, caprinos e suínos.

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) coordena o Programa Nacional de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa (PNEFA) com a participação dos serviços veterinários estaduais e do setor agroprodutivo. Eliana Déa Lara Costa, do MAPA, falará sobre o tema na mesa redonda coordenada pelo diretor presidente da Agência de Defesa Agropecuária do Paraná, Inácio Afonso Kroetz. Também fazem palestra José Naranjo, da PANAFTOSA/RJ, José Zeferino Pedroso, da FAESC/SC e Flávio Pereira Veloso, da CIDASC/SC.

O Brasil possui 23 estados com certificação de Área Livre de Febre Aftosa Com Vacinação e Santa Catarina continua sendo o único estado livre da doença sem vacinação. O status sanitário catarinense, reconhecido pela Organização Mundial da Saúde Animal (OIE) em 2007, foi fundamental para a conquista de mercados competitivos para carne suína, como Japão, China, Chile e Estados Unidos, com perspectivas de exportação também para a Coréia do Sul.
Santa Catarina é o primeiro produtor e exportador nacional de suínos. Segundo levantamento da Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (CIDASC), este ano estima-se produção de 840 mil toneladas (23% da produção nacional) de carne suína e exportação de 180 mil toneladas no valor de US$ 504 milhões. São cerca de sete milhões de cabeças. Já o rebanho bovino catarinense é composto por 4.191.844 cabeças, sendo que todas têm identificação individual através de brinco e bóton com numeração exclusiva. Este ano, a estimativa é de produção de 130 mil toneladas de carne bovina.
A V Conferência Nacional de Defesa Agropecuária reuniu as maiores autoridades do setor agropecuário Florianópolis, de 25 a 28 de novembro. Centenas de especialistas em defesa sanitária animal e defesa sanitária vegetal debateram sobre os rumos da defesa agropecuária no Brasil, como “blindar” nossas fronteiras e fortalecer o agronegócio brasileiro visando mercados mais exigentes. O evento contou com a organização do Instituto Catarinense de Sanidade Agropecuária e da Sociedade Brasileira de Defesa Agropecuária com apoio de diversas instituições.
Fonte: Portal V CNDA