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“Os transgênicos evitaram o uso de 497 milhões de quilos de princípio ativo de defensivos químicos que seriam demandados por lavouras convencionais”. A afirmação é de Anderson Galvão, engenheiro agrônomo e representante no Brasil do ISAAA (International Service for the Acquisition of Agri-biotech Applications).

Ele explica que “as plantas tolerantes a herbicidas e resistentes a insetos racionalizaram a aplicação de produtos para o manejo dessas questões agronômicas”. Galvão, que também é sócio-diretor da Céleres Consultoria e conselheiro do CIB (Conselho de Informações sobre Biotecnologia), alista mais algumas vantagens do emprego da tecnologia na agricultura.

“Se as 377 milhões de toneladas de grãos e fibras adicionais produzidas pelos organismos geneticamente modificados em 17 anos de plantio (1996-2012) não fossem provenientes de plantas transgênicas, teria sido necessária uma área extra de 123 milhões de hectares (tamanho aproximado do Estado do Pará)”, explica.  “O Brasil, inclusive, é um dos países que investe nesta tecnologia.

A Embrapa, assim como diversas instituições públicas e privadas de pesquisa e ensino, desenvolve novas variedades por meio da biotecnologia. Como o melhoramento genético convencional está restrito aos genes de cada espécie, a transgenia é uma alternativa viável na busca pela preservação do meio ambiente e pela produção de alimentos para todos nós”, conclui.

Fonte: Valor Econômico