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A receita cambial com a exportação de carne suína brasileira somou US$ 1,3 bilhão em 2013, representando queda de 9,12% ante o US$ 1,495 bilhão registrado em 2012. Os dados foram divulgados pela Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína (Abipecs), e consideram a proteína in natura, industrializada e miúdos. Em volume, os embarques recuaram 11,04%, passando de 581.523 toneladas em 2012 para 517.333 toneladas no ano passado. O desempenho ficou um pouco acima do projetado pela entidade, de embarques de 510 mil toneladas.

Apesar dos recuos em receita e volume, o preço médio, por tonelada, teve acréscimo de 2,16%, para US$ 2.571. “Apesar da redução que tivemos em 2013 em volume e valor, ante 2012, consideramos que o ano foi positivo. Temos a expectativa de que em 2014 iremos conseguir números melhores e apostamos no aumento de exportações para o Japão e para a China, além de esperarmos obter acesso ao mercado da Coreia do Sul”, disse o presidente da Abipecs, Rui Eduardo Saldanha Vargas, em nota.

Em meados de dezembro, a Abipecs divulgou algumas projeções para 2014: embarques de 590 mil toneladas e produção de 3,48 milhões de toneladas, crescimento médio de 1% em relação a 2013, quando foram produzidas 3,45 milhões de toneladas. Na análise por destino, a Rússia, apesar da inconstância de suspensões e liberações, foi o principal mercado da carne suína brasileira em 2013.

Em volume, foram 134.891 toneladas, participação de 26,07% e receita de US$ 411,903 milhões, fatia de 30,31%. Hong Kong ficou em segundo lugar, com 121.249 toneladas (participação de 23,44%) e US$ 289,215 milhões (21,28%), seguido de Ucrânia, com 68.184 toneladas (13,18%) e US$ 198,145 milhões (14,58%).

Fonte: Globo Rural