Foto: Cepagro

A Rede dos Engenhos Artesanais de Farinha é protagonista do evento Patrimônio Agroalimentar em debate, promovido pelo CEPAGRO, compondo o painel “O engenho de farinha: entre o patrimônio cultural e o mercado” e ainda fornecendo produtos para a mesa de degustação das matérias-primas locais, elaborada pelos chefs de cozinha do Convivium Mata Atlântica do SLOW FOOD. O Painel ocorreu no último dia 28 de março no auditório do IFSC Continente.

A rede é composta por 7 famílias representantes das comunidades tradicionais de engenho de farinha do litoral catarinense e encostas da serra e mantêm estes espaços vivos, seja através da agroecologia, do agroturismo ou da ocupação histórico-cultural. No evento, estas famílias contribuíram no avanço da discussão sobre a preservação do patrimônio agroalimentar em seus territórios através do diálogo com outras instituições governamentais como a EPAGRI, o IPHAN e a CIDASC.

Por parte da CIDASC falou o Especialista em Segurança de Alimentos Wladimir Marcon, que traçou um perfil do consumo da farinha, afirmando que há dois grandes desafios: aumentar o consumo deste precioso produto e adequar as unidades que estão em desconformidade com a legislação e podem representar riscos ao alimento.

Estavam presentes também representantes do sul do estado: garopaba, imbituba e ibiraquera além do Ponto de Cultura e Museu Comunitário Engenho do Sertão, que articula a cultura dos engenhos na região de Bombinhas.

Fonte: CEPAGRO (por Caru Dionísio)